silogismo
Há gente que por não saber construir, destrói. Os governos são constituídos por gente. Logo há governos que não sabendo construir, destroem.
Este silogismo aplica-se plenamente ao governo português. Como não vive naquelas cabeças obscuras uma única ideia racional sobre educação, o que fazem? Podiam não fazer nada, o que era bem mais útil para todos nós. Mas não, precisam de apresentar serviço para mostrar a sua (in)competência.
A grande invenção do governo do senhor engenheiro de obras feitas é genial: vivam as escolas grandes, pequenas nunca mais. Dito e feito. Logo os comissários políticos e todos os lambe-botas de ocasião começam a pôr em prática, mesmo sem apoio legal, a brilhante descoberta dos iluminados obscuros. . E querendo ser mais engenheiros que o engenheiro, acrescentam: qualquer escola para ser produtiva tem de ter pelo menos três mil alunos. E do nada surge o bing bang, chamado mega agrupamento.
Em Alenquer, como noutros locais, interromppeu-se ilegalmente o mandato de uma direcção legítima, e entregou-se a direcção a gente sem competência nem preparação para dirigir uma escola secundária. O resultado está à vista: um pandemónio. E isto, se não for revertido, é um fim de uma escola secundária de referência. O governo cangalheiro vai lavar daí as suas mãos . A sua ministra da educação, limita-se a ser mestre da cerimónia, com o seu sorriso cadaveroso e assume o papel de uma personagem secundária numa aventura no reino da irresponsabilidade.
PARA O ABISMO
MG