A minha aldeia II
A minha aldeia tem ruas, tem casas e também tem pessoas. Já não tem o vigor de outrora mas ainda vive. Ao contrário de outros lugares similares ainda tem algum sangue novo que lhe alimenta a esperança de uma recuperação do seu debilitado tecido social. É preciso criar condições para que não se esvaia definitivamente
. Cabe ao poder politico central pensar o pais como um corpo funcional em todos os seus membros. Cabe ao poder central prever e planificar um país povoado no litoral e no interior. Foi com essa lúcida visão que ele foi inventado e construído. É uma herança que não pode ser desbaratada, para não negarmos a nossa história.
Cabe ao poder local imaginação, determinação e vontade para encontrar novos caminhos para as nossas aldeias. Sugiro três condições necessárias: boas acessibilidades, incentivos à fixação de pessoas e captação de investimentos de acordo com as idiossincrasias locais.
. Em tempo de mania de grandezas, como o dos descaracterizados mega agrupamentos de escolas , é preciso voltar a apostar numa diversificação populacional equilibrada. O equilíbrio passa por fazer renascer a nossa vasta rede de aldeias, com a maior proximidade entre pessoas. E passa, por aqui, um conceito mais saudável de convivência e bem estar.
MG