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Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

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logo.gifAcabamos de receber, do Gabinete de Apoio à Presidência, da Câmara Municipal de Arganil, um comunicado/esclarecimento sobre a Reordenação da Rede Escolar‏ com o seguinte teor:

 

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Aqui transcrevo, com muito gosto, a posição da Câmara Municipal de Arganil sobre os Mega-Agrupamentos, publicada no Diário Digital Rostos:

 

Na sequência de notícias vindas a público sobre a posição desta Câmara Municipal relativas à reordenação da rede escolar, entendemos:
1. Desmentir categoricamente o seu teor e reafirmar a firme oposição do Executivo Camarário ao processo de criação dos Mega-Agrupamentos e de eventual encerramento de Escolas no Concelho;
2. Esclarecer que existe uma posição maioritária expressa no seio da Câmara e Assembleia Municipal, que já foi bem evidenciada quer nos Conselhos Gerais dos Agrupamentos de Escolas de Arganil, Côja e da Escola Secundária, bem como junto da Direcção Regional de Educação do Centro;
3. Lamentar a forma como tem decorrido todo o processo, sem os necessários e sensatos mecanismos de consulta, particularmente, aos principais parceiros da Escola: Autarquia, Pais e Encarregados de Educação, Professores, Pessoal Docente, representantes da Comunidade e, até, os Orgãos de Gestão dos próprios Agrupamentos;
Em suma, esta Câmara Municipal não deixará de assumir sempre a sua posição, com a clareza e a transparência que são exigíveis a quem tem a missão de defender intransigentemente os interesses do Concelho.

O Presidente da Câmara

Ricardo Pereira Alves

 

Esta posição contra a mega-trapalhada inventada pelo governo socialista, que ajudei a eleger, traduz  e simboliza a vontade da maioria das Escolas e de Assembleias Municipais, que por esse pais se estão a opor a uma decisão pedagogicamente errada, do inexistente Ministério da (Des)Educação. A criação de Mega Agrupamentos sem qualquer critério, racionalmente, válido contradiz o mais elementar princípio do que deve ser um sistema de ensino. Transforma as escolas em mega depósitos de jovens, instala a confusão, potencia a indisciplina, hipoteca as já degradadas aprendizagens. Não serve os alunos, principal objectivo de uma escola, complica o trabalho dos professores, destrói o que resta de um ensino qualificador e produtor de mais-valias culturais. Este crime contra os jovens portugueses está ainda por cima a ser perpetrado num alarve conluio de ilegalidades. Não foram ouvidos os interessados. Fazem-se nomeações arbitrárias e por telefone. Destituem-se  Direcções eleitas, sem apoio em qualquer suporte legal. É o regresso do PREC , no pior sentido. Adivinha-se um verão quente.Era bom se queimasse este (des)governo

MG

ps. E isto tudo para quê? Para poupar uns míseros tostões, à custa da qualificação do país. Entretanto, não se corta um centavo nos serviços inúteis que continuam a gastar à tripa forra.