Rei das Selvagens
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Não vejo este Presidente da República com capacidade para liderar o país numa situação de enorme complexidade. Aliás, tem contribuído com a sua acção ou inacção para a complexização que se verifica. Para bem da nação era uma bênção que o Presidente abdicasse. Vejo-o mais capacitado para assumir o cargo de rei das Selvagens. Vejo-o mais motivado para dirigir os destinos das cagarras. Libertava-se o país da sua incapacidade de decidir e consumava-se o seu desejo de poder vitalício.
Seguro é apenas Secretário-Geral transitório do PS. Não tem poder absoluto para arrastar o partido para uma guerra que não lhe diz respeito. O PS não tem responsabilidades na má governação desta maioria. Nem tem que apoiar as diatribes de Portas na sua ambição de mais poder. Muito menos tem que servir de muleta a um não-Presidente. Seguro não pode associar o PS a um caminho de destruição do país que até agora tem criticado. Seguro não pode pôr a sua ambição de chegar a Primeiro-ministro, que pensa será por esta via, à frente do interesse nacional. Desta forma é mais crível que acabe como chefe do governo das Selvagens, a convite de um seu futuro rei. Desta forma, quem sabe se a sua competência não se adequa a governar cagarras.
MG
PS: começa a fazer-se alguma luz na novela dos nove dias. Estava escrito nos astros que esta maioria não ia aceitar qualquer mudança de rumo à sua política de austeridade. Seguro, como S.Tomé, quis ver para crer. Espero que tenha aprendido de vez. Podia-se ter poupado tempo e tempo é dinheiro.