Tempo e respeito
Queremos tempo e respeito.
Rubalcaba (PSOE) no Congresso do PS
A dívida não pára de crescer. Não pára nem parará enquanto persistir esta política de austeridade que está a destruir a economia. Sem o crescimento da economia não se geram receitas. Sem receitas não há dinheiro para pagar um cêntimo da dívida. Os parcos recursos gerados são absorvidos pelos juros. A divida é um monstro insaciável. Precisamos e inverter o caminho. Precisamos de investir na economia, acumular riqueza, criar emprego, dinamizar o mercado. Só assim passará a haver meios para começar a diminuir a divida. Até lá precisamos de tempo, de escalonamento de juros suportáveis a longo prazo. Doutra forma nunca pagaremos aos credores. Quem não quer entender isto? Como diria Sherlock Holmes, elementar meu caro Watson.
O tempo que nos recusam está intrinsecamente ligado a falta de respeito. De facto os países europeus da UE à boleia de uma crise financeira especulativa arranjaram um bode expiatório. Os países preguiçosos do Sul. Há nesta atitude o renascer do espírito xenófobo, da superioridade laboriosa. Manipulando em seu proveito os mercados empurraram estes países para becos sem saída cortando-lhe o crédito, para depois os explorarem. Não Têm pejo em causar desemprego, fome e miséria. Como nas grandes lutas operárias contra o capitalismo do século passado são os países do "proletarizados" do Sul que precisam de se unir e lutar contra aqueles que se arvoram em seus opressores, Pela nossa dignidade, pelo nosso treabalho, pela nossa cultura, pela nossa história, merecemos respeito.
MG