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Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

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Duas notícias que não estão relacionadas (ou estarão?) deixaram-me com a pulga atrás da orelha. Numa anuncia-se a prisão de Isaltino Morais para cumprir uma pena de dois anos que já tem barbas. Custa a acreditar e espero para ver. Na outra fala-se do desaparecimento do Otelo. Otelo, apontado como estratega do movimento do MFA que fez o golpe de 25 de Abril, já foi prisioneiro, com pena cumprida a preceito. Algo estranho se está a passar, foi a primeira reacção. Espero que para melhor, pois para pior já basta assim.

 

Aí senti-me percorrido por uma ténue esperança. É que o mistério Otelo podia estar ligado a um novo golpe, uma espécie de renascimento das cinzas do 25 de Abril. Uma remake século XXI. Quem sabe, pensei, se o homem não foi preparar um novo movimento para acabar com o estado a que isto chegou. E como a imaginação não tem limites, voltei a ver-me de novo no largo do Carmo à espera da rendição do actual governo. E senti até o cheiro a liberdade deixado pelo rasto dos tanques militares pilotados por soldados imberbes. E vi-os rodeados de jovens irreverentes colocando-lhes cravos na lapela. Quanto ao PR  consta que se refugiou em parte incerta. Como bibelot decorativo tanto faz. Quero é navegar nas asas de um novo sonho.

 

Apenas um sonho. Depressa bati de chofre na realidade. Diz-se que os advogados de Isaltino inventaram mais não sei quantos recursos e que a sua prisão não passa de mais um fait-divers, de uma nuvem passageira. Quanto a Otelo a desilusão ainda foi maior. Afinal a notícia não se referia ao verdadeiro Otelo, mas um macaco que usa o seu nome. E quem sabe se a prisão de Isaltino não foi fruto de um engano, pensando que se prendia o macaco fujão. Um macaco? Que pena!

 

MG

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