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Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

13 Jan, 2013

zico

Ponto prévio: nunca tratei mal um animal, nem nunca lhes ferrei o dente, incluindo os cães, antes pelo contrário, pois já houve um canídeo me abocanhou a tenra carne sem ter feito nada para o merecer.

 

Ponto um: Os animais merecem todo o respeito e têm os seus direitos consagrados na lei. Dito isto, é preciso dizer com clareza que os animais, mesmo os domésticos, não são pessoas. Neste sentido não podem, nem devem estar na mesmo patamar que os humanos. Os seres humanos têm , conscientemente, noção do bem e do mal, os animais, mesmo correctamente domesticados, podem ter, quando muito, noção do que podem ou não podem fazer. Mesmo condicionados agem de acordo com o seu instinto de espécie, quase sempre imprevisível.

 

Ponto dois: Um abate de um cão que ataca pessoas é-o por ser considerado perigoso. Não o é por castigo por um acto de que não tem consciência. Por isso, ultimamente, têm sido abatidos cães por comportamentos agressivos. Para além disso, todos os dias são abatidos nos canis  animais sem perigosidade e apenas porque foram abandonados pelos seus proprietários. Dito isto, não entendo a razão dos protestos pelo abate de mais  um cão que mostrou ser um perigo.

 

Ponto três: O zico´tornou-se de um dia para o outro no mais famoso canídeo da comunidade canina nacional. E tornou-se porquê? Por ter praticado acções altruistas? Podia ser pois também as há. Podia ser mas não é. O zico virou vedeta porque ia ser abatido depois de ter morto uma criança de tenra idade. Alguém sabe dizer, na ponta da língua,  como se chamava a vítima?  Penso que a maioria não saberá responder. Curiosidade de curiosidade: consta que na dita petição nem uma palavra sobre a verdadeira vítima.

 

 

Ponto quatro: Gente com fome, gente abandonada, gente desprezada, gente a viver em extrema miséria, são muitos, apenas neste país. Não maltrataram ninguém, nem sequer um animal. Nunca vi nenhuma petição para os resgatar dessa situação. Pelo número das assinaturas recolhidas tenho de concluir que este país não é para seres humanos, especialmente para crianças. Talvez seja antes para cães de raças perigosas, que proliferam por aí sem qualquer controlo e sem qualquer consciência, como a dos donos do cão agressor.

 

Ponto final: Apetece perguntar: Senhor!  porquê as crianças?

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