STOP
A resiliência pode ser uma virtude no comportamento humano, mas quando se em teimosia sem sentido, é um absurdo absoluto. A greve dos professores às avaliações, uma das vertentes do ptransformarocesso de luta, com alguma eficácia no ensino, chegou ao ponto em que se insere na absurdidade. A greve fez o seu caminho, com poucos progressos nas negociações, mas conseguiu, pelo menos deixar portas abertas. Os maiores sindicatos com representatividade na classe docente, já a dera por terminada. Resta, isolado, um sindicato, chamado S.T.O.P.que, segundo consta, representa poucas centenas de professores.
E se se percebe a intenção dos sindicatos representativos, em prolongar a greve até dia treze de Julho, é difícil entender a continuação em greve deste minúsculo sindicato. Ou talvez se perceba, no contexto da história da rã que queria ser boi. Com este radicalismo podem pensar que vão ganhar adeptos e maior número de sindicalizados. Puro engano. Quem está por dentro do sistema de ensino, já percebeu que os professores estão a atingir o limite. Têm outras tarefas para desempenhar e precisam de partir para merecidas férias, a fim de recarregar baterias, para um novo ano lectivo, que não tarda bate à porta.
Neste momento, insistir em manter a greve, não acrescenta nada, e só serve para colocar professores contra professores. Este S.T.O.P., cuja sigla mais correcta devia ser S.P.O.P. (Sindicato de Poucos Professores) merece um verdadeiro STOP.