Sapos e ciganos
Não sou racista
Para o bem e para o mal não sou cigano, nem de rendimento mínimo, nem de rendimento máximo. Como não nasci príncipe não me posso transformar em sapo ou vice-versa. Consta por aí que os ciganos não morrem de amor por sapos. Parece que os ditos lhes trazem azar no amor e nos negócios. Dupla maldição. Não consta, porem, o que os sapos pensam dos ciganos, nem que sejam racistas ou que tenha poderes mágicos que os possam prejudicar. Mas os ciganos acham que sim e basta. O certo é que à conta desta aversão dos ciganos pelos sapos, muitos lojistas , começaram a encher as suas lojas com sapos de cerâmica para os afugentar.
Esta prática já foi criticada pela igreja católica, por ser considerada discriminatória. Seja como for, todos somos, discriminados de uma maneira ou de outra . Por sermos baixos ou altos, sportinguistas ou benfiquistas, honestos ou desonestos, católicos ou muçulmanos, pafistas ou costistas, e por aí fora
. E sobre isso estamos conversados, cada qual que se cuide. Mas há uma discriminação que é mãe de todas as discriminações. É entre os que têm de mais e os que não têm quase nada. E os seus grandes responsáveis, são aqueles ciganos que pululam pelos centros da finança mundial, descobertos ou encobertos. A estes não há sapo que os assuste. Caramba, não haverá para aí um animal que os possa esconjurar? Seria uma descoberta fundamental para a harmonia planetária.
MG