Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Consenso e com senso,pronunciam-se da mesma maneira mas escrevem-se de forma diferente. Gramaticalmente designam-se palavras homófonas. Consenso aponta no sentido de conseguir acordos através do diálogo. Com senso aplica-se à faculdade de apreciar, de julgar, de ter juízo. Podemos assim e através do casamento das duas ideias encontrar a fórmula de congregar contrários. Mas a que propósito vem toda esta arenguisse? Não é concerteza para transformar este espaço em palco de análise gramatical. Não temos dedos para tocar essa guitarra. Estas palavras vêm à baila a propósito da entrada na ópera bufa em que se transformou o governo Passos/Gaspar, de um personagem chamado Poiares Maduro.

 

Poiares Maduro, ilustre nos meios académicos, mas desconhecido no palco da política entrou pela boca de cena. Foi-lhe entregue a importante pasta de coordenação do governo. É apresentado na comunicação social como uma espécie de salvador da honra do convento de S.Bento. Destacou-se, porém, com a utilização da palavra consenso. Disse, quem fez a contabilidade, que a usou doze vezes na sua curta intervenção, na conferência de imprensa do governo. Consenso com tudo e mais umas botas. Esperemos que esta gesta consensual dê bons resultados no interior do próprio governo. Contudo, seria preferível que chamasse à liça o termo  "com senso". Ou seja, que se conseguisse meter senso na desvairada dupla Passos/Gaspar. Teria valido a pena a  contratação de Maduro. Mas será que é possível?

 

MG

18 Abr, 2013

Calotes da Alemanha

Depois de ter mandado investigar, o Ministério das Finanças grego apurou que a Alemanha deve mais de 162 mil milhões de euros à Grécia pelas indemnizações compensatórias que não foram pagas ao país após três anos de ocupação nazi durante a Segunda Guerra Mundial. Apesar de o governo grego considerar que o assunto é sensível, especialmente pelo atraso das transferências da troika para o país, Christos Staikouras, ministro da Finanças adjunto, afirma que o assunto está em “aberto”.
Soube-se, entretanto, que a Alemanha deve 2,3 mil milhões de euros a Portugal por indemnizações da I Guerra. Acham que o ministro das Finanças da troika também vai averiguar o montante em dívida, como fez a Grécia, e reclamar o seu pagamento?

 

Em Câmara Corporativa

 

Aplica-se em pleno o ditado: bem prega frei Tomás, faz o que ele diz não faças o que ele faz. D facto a Alemanha que ajudou a endividar os países do Sul em benefício próprio, com a venda de submarinos, aviões e outras quinquilharias de pouca monta, exige a esses países o pagamento acelerado das suas dívidas. Contudo, ainda não pagou um calote quase centenário a Portugal e sofre de amnésia sobre as indemnizações compensatórias que deve à Grécia desde a Segunda Guerra Mundial.

 

Partindo do princípio que a Alemanha é "pessoa" de bem só encontro uma explicação. A Alemanha quer que estes países sigam o seu exemplo, isto é que se travistam de caloteiros. Só assim se entende a receita que lhes está a aplicar e que vai no sentido de destruir as suas economias com a austeridade. Deste modo como é que países sem rendimentos e cada vez mais endividados vão conseguir pagar?

 

MG