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Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

10 Fev, 2012

É sexta-feira

Aviso:" poema" satírico/erótico não aconselhável a pessoas sensíveis.

 

É sexta-feira

Aguentei a semana inteira

Pieguice e palavrão

Já não se aguenta a chinfrineira

Dos políticos da nação.

 

Tantos anos a votar pra assim acabar

Com um politico que veio de Otário

Para vender pastel de nata

E fazer corar o Gaspar

Com aquele ar extraordinário

Sempre a meter a poça na pata

 

Há cartas fora do baralho

Nem sei o que estão a fazer

E só de olhar até me rio

Apetece mandá-los pró Carvalho

Ou que se vão todos cozer

Com a pura que os partiu

 

É sesta feira

Só me dá pra choradeira

E pra dizer palavrão

Na discoteca a noite inteira

A abanar o capacete

E nem um pouco de tição

 

Ser rico é uma chatice

Ser pobre é ser bem feliz

Ser cota e pobre uma  bênção

E se quer sentir-se fixe

Nesta merda de país

Relaxe e cante esta canção,

e porque é sesta feira

vá mas é pra brincadeira.

 

 

Letra

 

Tantos anos a estudar para acabar desempregado

Ou num emprego da treta, mal pago

E receber uma gorjeta que chamam salário

Eu não tirei o Curso Superior de Otário

… não é falta de empenho

Querem que aperte o cinto mas nem calças tenho

Ainda o mês vai a meio já eu ‘tou aflito

Oh mãe fazias-me era rico em vez de bonito

 

É sexta-feira

Suei a semana inteira

No bolso não trago um tostão

Alguém me arranje emprego

Bom Bom Bom Bom

Já Já Já Já

 

Eles enterram o País o povo aguenta

Mas qualquer dia a bolha rebenta

De boca em boca nas redes sociais

Ouvem-se verdades que não vêm nos jornais

Ter carro é impossível

Tive que o vender para ter combustível

Tenho o passe da Carris mas hoje estão em greve

Preciso de boleia, alguém que me leve

 

É sexta-feira

Suei a semana inteira

No bolso não trago um tostão

Alguém me arranje emprego

Bom Bom Bom Bom

Já Já Já Já

 

É sexta-feira

Quero ir p’ra brincadeira

Mas eu não tenho um tostão

Alguém me arranje emprego

Bom Bom Bom Bom

Já Já Já Já

 

Basta ser honesto e eu aceito propostas

Os cotas já me querem ver pelas costas

Onde vou arranjar dinheiro para uma renda?

Não tenho condições nem para alugar uma tenda

E os bancos só emprestam a quem não precisa

A mim nem me emprestam pa mudar de camisa

Vou jogar Euromilhões a ver se acaba o enguiço

Hoje é sexta-feira vou já tratar disso

 

É sexta-feira

Suei a semana inteira

No bolso não trago um tostão

Alguém me arranje emprego

Bom Bom Bom Bom

Já Já Já Já

 

É sexta-feira

Quero ir p’ra brincadeira

Mas eu não tenho um tostão

Alguém me arranje emprego

Bom Bom Bom Bom

Já Já Já Já

Bom Bom Bom Bom

Já Já Já Já

 

Tem que ser BOM

 

Morder a mão que nos dá pão?

Não.

Morder a consciência que nos dá a existência?

Demência.

Morder a fraternidade que nos dá amizade?

Infelicidade

Morder o sentimento que nos dá alento?

Nem um jumento.

Morder a emoção que nos dá satisfação?

Cão.

Morder a inteligência que nos dá sapiência?

Inocência

Morder o beijo que nos traz o desejo?

Não vejo.

Morder o Megas que nos diz piegas?

Levas.

Morder o “custe o que custar” que nos quer tramar?

Nem sonhar.

Morder a língua a quem nos põe à mingua

Pimba.

Morder a língua a quem nos marimba?

Nós Pimba:

 

MG

 preto-no-amarelo.blogspot.com

Lamento a indiscrição mas este (.... )é muita inspiração!

Fui educado para respeitar. Assim respeito os governantes do meu país, eleitos (mal) democraticamente. Isso não implica que lhes deva obediência cega e que tenha que mudar a minha natureza. Em termos de pieguice a minha natureza é ser piegas. Acho até que a pieguice está no ADN português como lembrou Chico Buarque no fado tropical:

 

"Sabe, no fundo eu sou um sentimental
Todos nós herdamos no sangue lusitano uma boa dose
de lirismo...(além da
sífilis, é claro)*
Mesmo quando as minhas mãos estão ocupadas em
torturar, esganar, trucidar
Meu coração fecha os olhos e sinceramente chora..."

 

Juro. Não quero faltar ao respeito ao senhor primeiro-ministro. Eu tento, tento mas não consigo deixar de ser piegas. E embora os olhos já tenham esgotado, de tanto chorar, a reserva de lágrimas, o meu coração chora quando vê tirar, sem pudor, conquistas civilizacionais conseguidas pela luta de gerações e gerações ( reduções descaradas de vencimentos, aumento de horários de trabalho, redução de férias etc ) . O meu coração chora pelos desempregados, pelas crianças esfomeadas ( às quais se deve dar pão e não mandar "morder a língua" para castigar a fome), pelos reformados  com reformas ultrajantes, pela pobreza( mesmo a de espírito de gente que nos governa), pelos jovens explorados como nos tempos da  outra senhora. Meu coração chora pela insensibilidade social, pela indiferença em relação ao sofrimento, pelo cinismo disfarçado de patriotismo. Meu coração chora por políticos sem escrúpulos, por uma oposição sem ideias e sem coragem.

 

Eu piegas me confesso. Senhor que estais em S.Bento (que vos alumie) aqui peço perdão por não estar à altura da vossa frieza. Tenho nos genes gerações de piegas que por esse mundo fora semearam pieguice entre povos e culturas. E agora que posso fazer? Nasci português, sou um sentimental. Quem sabe não tendes razão! É preciso irradicar de vez a pieguice da alma deste povo e quem sabe, acabar de vez com Portugal.

 

MG

 

 

 

 

 

 

 

A plataforma Sapo pôs hoje em destaque isto publicado no Blog Corta Fitas. Decerto que é matéria de opinião  e neste mundo são permitidos todos os dislates, mesmo os que abundam nos escritos da área da direita ultraliberal ,que está a conduzir a humanidade para um buraco sem fundo. E mesmo sem ter certamente o mesmo destaque, quero aqui manifestar a minha revolta por esta visão dicotómica da realidade, colocando de  um lado os esforçados trabalhadores-patriotas-e do outro os foliões que só pensam em afundar a pátria amada, achincalhando aqueles que vêem nas festas carnavalescas uma forma de divertimento tão legítimo como qualquer outro e ignorando os efeitos benéficos que produz numa economia assente num forte sector turístico. E para cúmulo da demagogia, não ter pejo em assustar os cidadãos com meias verdades distorcidas. Aqui fica um excerto e o comentário que deixei no dito blog:

 

Agora, virem  osl íricos que nos conduziram a esta desgraça liderados pelo herdeiro Seguro, reclamar contra o corte da "tolerância de ponte" do Carnaval, uma festa confrangedora, uma exibição patética de pobreza que algumas autarquias teimam em queimar euros que não possuem, parece-me trágico no mínimo. O mesmo juízo aplico aos que julgam a “medida certa no tempo errado”: num país em vias de extinção, dependentes por um fio de cabelo dos credores estrangeiros que vão mantendo dinheiro a circular nas nossas caixas de multibanco, numa república sem economia, sem qualquer autonomia energética, sem indústria, agricultura ou pescas, dependente dos outros nos bens mais básicos, que penhora o feriado da independência perante a indiferença geral, estas vozes parecem-me profundamente desafinadas com a realidade. Oh gente, que se lixe o Carnaval, deixemo-nos de cabeçudos, mãos à obra e restauremos Portugal!

 

 

Exultai. Chegou a voz da razão. A salvação do país e dos cabeçudos de todas as cores que  desgovernaram durante décadas está na proibição de feriados. O carnaval permanente das más  decisões políticas, das gestões amadoras, da produtividade do tempo das cavernas esse deve continuar. E como é que esta nação de gente valente ainda não percebeu estes génios da opinião donos de toda a verdade. Povo, povo, não mereceis tão sábios pensadores.

 

Patriota e cabeçudo

 

 

05 Fev, 2012

Sem parêntesis

Quando ia pôr o pé fora da porta uma brisa arrepiante tolheu-me de imediato os Passos. Disse de mim para mim “este tempo não é para velhos” vou mas é recolher-me porque este país, também, não é para velhos. Tenho até dificuldade em perceber o Veloso quando canta que “a primavera da vida é bonita de viver” embora já tenha sido jovem. E o Outono da vida é  bonito, carago' "Não vês como isto é duro, ser jovem não é um posto" .E ser velho não é duro, caramba? Tantos velhos abandonados, tantos velhos a morrer na mais ignóbil solidão. Que aconteceu à solidariedade entre gerações? Que se passou com a ajuda de proximidade? Onde pára a fraternidade familiar?

Está decidido hoje não há parêntesis .Vou mas é calçar as pantufas , vestir o fato de mergulho, esparramar-me no sofá, ligar o LCD e inebriar-me de vida virtual, empanturrar-me de opiniões disparatadas, imbecilizar-me com os reality shows ou anestesiar-me com novelas. Não. Pensando melhor vou antes ler um bom livro. Está decidido: vou reler A tia Júlia e o escrevinhador, de Vargas llosa, uma saga divertida com muitas histórias dentro. Como ninguém pode cortar a raiz ao pensamento vou-me a imaginar dentro da acção assumindo o papel da tia Júlia, em versão masculina, quando se envolve com um sobrinho, décadas mais novo, mas que não é de sangue (nada de incestuoso). Sinto a doce sensação de enfrentar o conservadorismo familiar, a hipocrisia social e de fugir com a minha amada até conseguir que alguma conservatória esquecida nos case. Que fique claro. Isto é só em sonho e antes que esta pandilha que nos governa resolva proibir o direito de sonhar, como vai proibir a alegria no carnaval, CUSTE O QUE CUSTAR.

Toca o telefone. Querem ver, pensei, que a divina providência me ouviu e me mandou a tal sobrinha .

-Estou, arrisquei!

-Tou a falar com o sinhôr José, disse uma voz melodiosa em sotaque made in Brasil e num tom que revelava grande intimidade. Eu sou A Marta, como está?

- Oi Marta, respondi com o coração aos pulos, sentido o seu calor no frio deste inverno e que tudo o mais vá pró inferno!

- Sinhôr José foi seleccionado para fazer um check-up gratuito na próxima semana. Posso fazer-lhe umas pérguntas?

-Embatuquei e no limite apeteceu dizer “ó Marta vá pró raio que a parta”, mas puxei pelos galões da educação, ao mesmo tempo que me lembrava que fui vendedor de enciclopédias e compreendo bem o papel da moça. Porque uma mentira piedosa não condena às penas do purgatório, ouvi-me dizer:

-Desculpe menina sou hipocondríaco e o meu médico proibiu-me os check-ups. Eu estava a precisar era de um check-in que me tirasse deste frio de rachar, que o Outono da vida não é um posto com tantas rugas no rosto. E num longo parêntesis me levasse para um paraíso fiscal, tipo ilhas Caimão, pelo menos até passar este frio meteorológico e de indiferença social.

 

MG

03 Fev, 2012

O cavalo do inglês

 

 

Conta-se que um inglês quis desabituar o seu cavalo progressivamente de comer e conseguiu, só que quando isto aconteceu o cavalo morreu.

 

"Portugal vai cumprir o seu programa custe o que custar"

 

Passos Coelho

 

 

A frase de Passos Coelho custe o que custar pode ser uma nova versão da história do cavalo do inglês. De uma forma alargada significa: a aplicação da receita ultraliberal da austeridade: redução salários, mais exploração, mais desemprego, mais pobreza, mais miséria. Esta receita defendida pela senhora Merkell e pelos seus conselheiros e de quem Coelho é fiel súbdito já atirou a Europa ao fundo mais que uma vez e acabou em guerras fratricidas. Investimento, criação de postos de trabalho, crescimento da economia, relançamento do consumo, são relegados para as calendas. Se este caminho de escravização à dívida não for travado corremos o sério risco de nos acontecer o mesmo que ao cavalo do inglês. Finamos de inanição.

 

 

 

categoria; ficção

 

 

 Esta é a história real (tanto quanto o conceito subjectivo de realismo o permite)de um cachorro que foi colocado num quintal onde vive com galinhas. É a minha primeira abordagem da literatura infanto-juvenil. Fica a boa intenção.

 

 

Era uma vez eu. Sou um cachorro e chamo-me Só. A minha mãe é a Dórémi e os meus quatro irmãos são o Lá, o Fá, o Si e o Dó. Nasci numa varanda de um apartamento e o meu dono era músico, chamavam-lhe senhor Maestro. Na nossa vida de cães éramos felizes. Éramos, porque já não somos. Fui arrancado à família e abandonado num grande terreno, habitado por uns estranhos bichos com um grande bico, parecidas (mas assim para maior…) com o Totó. O Totó é um pássaro que vive em casa do senhor Maestro.

Nunca percebi porque vim aqui parar. Quando cá cheguei até pensei que fosse castigo, pois o senhor Maestro estava sempre a dizer ao filho: “sai da playstation, Mozart (é o nome do filho) e vai estudar. Um dia ainda te castigo e te mando para um colégio interno”.Aproximei-me dos passarões e numa de tipo porreiro, perguntei:

-É malta isto aqui é um colégio interno?

O meu medo era que me dessem nas orelhas, pois ainda ouvia o senhor Maestro dizer ao filho: -“olha que lá no colégio se não estudares levas nas orelhas…”

-Carácarácácá - responderam-me

- Não vos percebo… mas que raio de língua falam? Será inglês? O meu dono dizia muitas vezes ao filho “vai estudar inglês, pois inglês é o futuro”

-Carácarácarácácá

Então aproximou-se de mim um deles, e disse:

-Oi cachorro como te chamas?

-Chamo-me Só - respondi um pouco atarantado. Tu falas português?

- Yá!

-E as outros, o que falam?

-Os outros são galinhas por isso falam galinhês e pró que fazem, que é pôr ovos, chega.

- E tu não pões ovos?

-Eu sou o gajo que toma conta do galinheiro e faço poemas bué. Sou galo e poeta. Estou mesmo a ver que ainda conheces pouco da vida!

-Bem vejo que tens muita gramática. Lembrei-me que o senhor Maestro volta e meia dizia ao  Mozart: “vai estudar gramática para aprenderes a falar e seres alguém na vida”

- Pois sei e vou mostrar-te. Ouve esta:

Não sou esperto nem burro

Nem bem nem mal educado

Sou apenas o produto

Do meio onde fui criado

 

- Vendo bem  não é minha. É dum tipo chamado Aleixo, mas a que vou recitar foi feita pelo je, quer dizer eu.

 

Posso parecer o que sou

Mas não sou o que pareço

Sou rei na capoeira

E poeta me confesso.

 

-Que tal ó projecto de cão?

- Eu não tenho muita gramática, nem nunca fui à escola – respondi, arrasado por tanta sabedoria. Adiante..

-  E tu como te chamas? disse para mudar de assunto.

-Eu sou o galo Pinoka. E elas são a Catita, a Gaga, a Sissi, a Totó e a Marlene, que é a minha preferida. E não é para me gabar mas estão todas caidinhas por mim.

-Hum..

- Deixa p’ra lá, isso agora não interessa nada - disse o galo poeta. O que interessa é que temos de ser companheiros e trabalhar em equipa. Elas põem ovos, eu componho, canto e tu tens de guardar o quintal, pois há por aí muitos pilha-galinhas. Percebeste?

-Mais ou menos, respondi

-Okei …e olha não podemos desiludir o nosso patrão. E tu que és novo por cá vais ter de mostrar o teu valor. Nem uma galinha, nem um ovo podem ser roubados!

Que raio de sorte a minha, pensei. Deixei a rica vidinha na casa do senhor Maestro e agora aqui estou a experimentar a dureza da vida tal como ele dizia ao filho:“ollha que a vida não é como os jogos de computador…tens de te preparar para o mundo cão”.  E eu que o diga, que até sou cão …tenho de estar alerta senão estou lixado.

Os primeiros tempos não foram fáceis, especialmente na hora da paparoca, pois as galinhas roubavam-me a comida ou atacavam-me com grandes bicadas. Principalmente a Marlene, aquela descarada! Um dia marquei uma reunião, como vi fazer ao senhor Maestro. Quando estavam todos tomei a palavra:

-Meus amigos e companheiros. Estamos ou não estamos todos no mesmo barco? (nunca percebi bem esta frase, mas se o Maestro a dizia...). Então porque é que as galinhas me bicam e roubam a minha comida? Há ou não há companheirismo? Onde é que está a equipa, ó Pinoka? Olha que eu assim não danço…

-Bom, disse o galo, estás certo, fica descansado; vou-me entender com as meninas.

  A partir daí as coisas começaram a melhorar e algum  tempo depois tive a minha prova de fogo. Uma noite estavam as minhas companheiras já no seu sono profundo, quando ouvi um barulho estranho. Era parecido com aqueles barulhos saídos dos jogos do Mozart, que lhe arrancavam aquelas expressões que o Maestro detestava “ filho da….”( cala-te boca que esses palavrões não se dizem, especialmente numa história para crianças). Aproximei-me e vi então um bicho comprido a rastejar em direcção à capoeira.

-Quem és tu’?

-fuuuuuuuu

-Deves ser o pilha galinhas, não tens patas, não falas, só sopras. Não tens mesmo gramática nenhuma. És mesmo abaixo de cão, como dizia o meu patrão ao filho quando saiam as notas da escola.

-Queres comer vai trabalhar e deixa as minhas companheiras em paz. Não sejas parasita. Raspa-te daqui senão ferro-te o dente. Queres ver?

Ãoãoãoão

Já te vais embora? É assim mesmo moleque. Respeitinho é bom e eu gosto (esta aprendi com a mulher do senhor Maestro, quando mandava o filho baixar o som do batuque)

No dia seguinte, quando o patrão veio recolher os ovos ouviu-o dizer: “é pá está aqui rasto de cobra, e não falta nenhuma galinha. Foste tu, Só, que a espantaste. Bom menino, é assim mesmo. Bem me disse o Maestro que tu eras Bué. Hoje vais ter uma recompensa.

E assim fui admitido como guardador de quintal e garanti o meu futuro do lado do bem. Pois como o senhor Maestro sempre lembrava ao filho : “por este andar ainda vais acabar mal, ainda te vais tornar num pilha-galinhas”. Jamais!!!

Enfim, Vitória, Vitória… acabou-se a história!

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