Tal como em França e Itália, onde a direita governa, ou com base em vários princípios da extrema-direita (França) ou com a muleta indispensável para manter-se no poder (Itália), mais um Governo europeu de direita passa a governar com cedência à extrema-direita.
A poucos meses das legislativas dinamarquesas, e para fazer aprovar uma reforma de aposentações, o Governo de Copenhaga cedeu ao radicalismo e a tese da Europa de fronteiras volta a ganhar mais um protagonista.
Seja no campo económico, seja no social, a UE continua a caminhar para o passado de má saudade, ignorando e dispensando todos os princípios do projecto europeu.
O nacionalismo, sempre que triunfou na Europa, só soube dar-nos miséria e guerra. É bom não esquecer.