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Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

11 Mai, 2011

Revista de blogues

Postado em Câmara de Comuns

 

The Danish People’s Party has been given significant legal and foreign policy concessions in return for its support for the government’s retirement reform.

 

Tal como em França e Itália, onde a direita governa, ou com base em vários princípios da extrema-direita (França) ou com a muleta indispensável para manter-se no poder (Itália), mais um Governo europeu de direita passa a governar com cedência à extrema-direita.

 

A poucos meses das legislativas dinamarquesas, e para fazer aprovar uma reforma de aposentações, o Governo de Copenhaga cedeu ao radicalismo e a tese da Europa de fronteiras volta a ganhar mais um protagonista.

 

Seja no campo económico, seja no social, a UE continua a caminhar para o passado de má saudade, ignorando e dispensando todos os princípios do projecto europeu.

 

O nacionalismo, sempre que triunfou na Europa, só soube dar-nos miséria e guerra. É bom não esquecer.

11 Mai, 2011

CE-OS LIQUIDADORES

tatodemacedo.blogspot.com

 

Portugal gasta acima do  que produz, é um facto. Portugal destruiu desde a década de oitenta parte significativa da estrutura produtiva, é uma  realidade. Portugal tem, em consequência, aumentado significativamente a sua dívida pública e privada, é uma constatação. A situação económica de Portugal assenta mais em factores estruturais e menos em conjunturas transitórias. É certo que à insuficiente de produção e à reduzida produtividade se veio juntar a crise desencadeada pelo capitalismo especulativo, mas esta teria sido mais suave não fora o fraco crescimento económico  do país, nas últimas décadas.

 

A Europa solidária das nações está moribunda e traiu o projecto dos pais fundadores. É hoje uma caricatura de um espaço unido e solidário. É uma Europa de interesses xenófabos, incapaz de tomar decisões que a defendam como um bloco e ponham no seu lugar os famintos usurários. Pior, entrou  ela própria num processo de  autofagia, começando a devorar os seus menbros mais débeis, sem ter o descernimento de que assim está a cavar a sua própria sepultura. Só assim se percebem os juros brutais que vão cobrar a Portugal, pelo empréstimo mascarado de ajuda. Sim, porque desta maneira não se pretende promover qualquer recuperação, mas antes proceder a uma descarada liquidação. 

 

MG