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Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

17 Jan, 2011

O balido do leâo

instantefatal.blogspot.com

O Sporting pode não ser o maior nem o mais popular clube português, mas é na minha opinião de sportinguista, o que tem conseguido manter as mãos limpas. Os seus êxitos desportivos têm sido conseguidos com dedicação e esforço, no contexto desportivo. Por mais voltas que deem, não nos podem atribuir nenhum apito. A César o que é de César.

 

O futebol romântico acabou. O futebol é, hoje, uma indústria capitalista, descaracterizada e sem alma. O Sporting não acompanhou, ou não conseguiu acompanhar, esta mudança. No cerne da competitividade estão muitos milhões. Não se pode ser competitivo com tostões.

 

Depois de anos de má gestão o Sporting está a passar por sérias dificuldade. Com património alienado e um enorme passivo, não pode lutar com as mesmas armas dos seus adversários directos. Os adeptos não podem exigir que uma equipa modesta consiga grandes resultados. Se querem o bem do Sporting e a sua viabilidade devem colocar os pés na terra e viver na real. Apoiem a equipa sem reservas para ela puder dar o máximo. Ajudem a encontrar uma solução de unidade para salvar o clube. É hora de abandonar querelas estéreis e unir na acção. Só assim voltará a glória perdida, só assim o leão voltará a rugir.

 

MG

17 Jan, 2011

Difícil escolha

a-minha-cidadania.blogspot.com

 

 

Os direitos implicam deveres. nesse sentido votar é um direito , mas ao mesmo tempo um dever. Eu sei que não se nota muito , mas vamos ter de eleger um Presidente da República. E temos muito por onde escolher. Posso não me rever nos candidatos, mas são o que temos, no país que somos. Por isso vou começar a reflectir sobre a melhor escolha. Em silêncio, longe do ruído inútil da campanha, analisando perfis:

 

Há um candidato que  tem no seu currículo, dezanove anos dezanove de cargos institucionais ao mais alto  nível. Curiosamente ou talvez não  tem nada a ver com nada. Nem com a dívida, nem com a corrupção, nem com o desperdício de fundos, nem a baixa produtividade... É uma alma cândida. Paira acima de tudo e de todos. É omnisciente, nem precisa de ler. Haja paciência

 

Há um candidato que é poeta político ou vice-versa. A poesia é sinónimo de cultura e sensibilidade, mas  este poeta está a fazer uma campanha triste e desenxabida, sem chama, sem clarividência, sem poesia. Navega num mar de equívocos, é um "General perdido no seu labirinto". É uma pena!

 

 

Há o nobre candidato, cada vez mais "Só". Não entendo ao que veio, nem o que pretende, nem sei  quem o atirou para esta fogueira de lume brando onde está a ser queimado. Uma perda de tempo.

 

 

Há o candidato cassete. não interessa quem é, nem qual o seu nome. Até pode ter "Todos os nomes", que vai dar ao mesmo. Basta rodar a cassete que vai resistindo a tanto uso. Mas é de grande utilidade pois representa o importante papel de aglutinador da tribo. Alimenta o culto.

 

Há o candidato lebre. Faz trabalho de sapa, puxa pela esquerda generosamente.Médico e político à boa maneira de João Semana. Quem o encomendou?

 

 

Há o candidato marginal, o único verdadeiramente independente. Actua fora do sistema e pode dar-se ao luxo de dizer o que lhe dá na gana. Com ironia vai pondo o dedo na ferida mostrando imaginação e assertividade. Assume o seu papel sem complexos e vai tirar algum partido disso. Uma surpresa.

 

Com estes espécimes a escolha não é fácil. Até apetece dizer venha o diabo e escolha. Mas nesta como noutras coisas não vou entregar ouro a bandidos. Quero ir votar no mal menor. É um dever cívico.

 

MG