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Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

14 Dez, 2010

PEF

 

Carlos Pinto Coelho agraciado pelo governo francês,

 

lux.iol.pt

 

O veterano jornalista Carlos Pinto Coelho, esteve hoje numa estação de televisão como comentador ocasional. Com o prestígio que possui e a franqueza que o caracteriza comparou os serviços  noticiosos dos media a um restaurante, onde apenas se servem três pratos: um prato de bacalhau à Brás, igual a política; um prato de frango no churrasco, igual a economia; um prato de hambúrguer, igual a futebol. Para quem gosta de siglas, PEF é a receita. Nesta ementa faltam as saladas ou seja cultura em geral e a fruta, mais especificamente, como literatura.

 

Eu concordo plenamente com esta abordagem. Não que a política não seja importante. Não que a economia não tenha interesse. Não que o futebol não mereça o seu espaço. Não está em causa o tratamento destes assuntos, mas o tempo exagerado e muitas vezes inócuo que ocupam na comunicação social. Isso tem uma explicação simples: audiências. É que o grupo de consumidores de notícias não se interessa por essa coisa chata da cultura. Um programa com esses temas, arrisca-se a ser um pouco como este blogue, com uma ou duas dezenas de visitantes com pachorra para ler os desabafos que aqui se fazem. Ora esta situação é insustentável numa indústria que vive da publicidade. Nenhum comprador de espaço telivisivo paga programas sem retorno. É pena que assim seja, mas o mundo caro Pinto Coelho é como é e não como nós gostaríamos que ele fosse. Talvez um dia!

 

 

14 Dez, 2010

Coimbra forever

 

Ontem foi um dia especial, embora tenha sido chateado por um buzianão, sem qualquer razão. Sempre que visito Coimbra a minha boa energia melhora consideravelmente. Coimbra tem aquele encantamento que deslumbra o espírito e enriquece a alma, sem esquecer o prazer com que deleita todos os sentidos, dos visuais aos  gustativos e se houver oportunidade, aos tácteis.

 

Coimbra não é perto nem longe do litoral, está no ponto certo. Coimbra não é Norte nem é Sul é no meio e diz o ditado,  no meio que é que está a virtude, no bom sentido. Coimbra é a mais antiga Universidade do país, o local de nascimento de vários Reis, o maior rio genuinamente português, uma das maiores concentrações de massa crítica, de juventude , de esperança.

  Portugal poderia existir sem a a cidade do Mondego? Sim, mas não seria a mesma coisa, diria o senso comum , parafraseando um batido slogan publicitário. Não, digo eu, com a mania da originalidade, pois seria qualquer outra coisa, mas não esta nação que se chama Portugal.

 

MG