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Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

10 Dez, 2010

Efeito Gaga

 

 

Muito suor, alguma inspiração natural, uma voz melodiosa, uma pitada de excentricidade, provocação qb, eis um coktail explosivo. Lady Gaga.

No ano de 1988  uma anónima cidadã americana de nome Cynthia sofria na cama da maternidade as últimas dores do parto. O seu marido, o italiano Joseph Germanotta esperava no corredor do sofrimento por uma boa notícia. Algo nervoso não ouviu o primeiro som emitido pela sua filha recém-nascida.

 

A enfermeira que assistia ao parto abriu a porta da sala e chamou Germanottta. Venha ver a sua filha. Nasceu forte e determinada. Germanotta entrou pegou na menina trémulo e emocionado. Tinha chegado Stefannie.

 

Stefannie Germanotta desde cedo mostrou inclinação para as artes. Fez a seu percurso escolar sempre ligado ao estudo da música. Aos dezanove anos envereda por uma carreira de compositora e cantora na área do pop rock. Após dois anos de trabalho, afirmação e procura do êxito, as suas canções começam a ser notadas no panorama da música mundial. Nessa altura desaparece a quase desconhecida Stefannie e nasce Lady Gaga. Mais uma pop star.

 

A  nova diva do rock - espectáculo vai hoje encher o Pavilhão Atlântico. Os seus fãs vão delirar e subir aos céus pelo menos por umas horas, com a sua arte encantatória. Neste vale de lágrimas soturno acende-se uma luz, um fogo fátuo que por um instante na brevidade do tempo, apaga das mentes a desilusão de um quotidiano e eleva a consciência para dimensões de irrealismo ilusório e libertador.

 

Quando a lady partir, a vida volta ao ritmo sem horizontes. Mas fica a promessa anunciada do seu próximo album ser cantado na língua de Camões. Uma honra que até o governo devia aproveitar, para puxar pelo patriotismo em tempos de descrença. Não é todos os dias que uma diva da música se expressa nesta dificil e maltratada, língua portuguesa...