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Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

 

Citação

 

"quem me pôs aqui primeiro -ministro foram os portugueses"

 

                                      José Sócrates na AR

 

Admiração ou talvez não!

Os Directores das escolas foram eleitos democraticamente pela comunidade escolar, para cumprir um mandato, que está a ser interrompido coerciva, arbitrária e ilegalmente, contra a sua vontade ,pelo Ministério da Educação, no processo dos mega agrupamentos.

 

 

Interrogação

 

Para um, os resultados das eleições devem ser respeitados. Para outros, a sua eleição, igualmente democrática, está dependente dos caprichos de quem pode,quer e manda.

Mas que raio de democracia é esta?

MG

 

 

15 Jul, 2010

Tango Solitário

 

Esta é a história da mentalidade tuga. Esta é a história de uma personagem de novela mexicana. Esta é a história de uma directora escolar que primeiro diz não e depois diz sim. Esta é a história de como dar o golpe do baú.Esta é a história de uma dama que se quer apoderar de uma escola, contra a vontade de todos os seus profissionais.

 

Esta é uma história que está a ser escrita, mas que ainda não se concretizou. Esta história podia e devia acontecer no Faroest.  Esta história que não pode acontecer e só merece ter um fim: o caixote do lixo das histórias.

 

Nesta história não há lei nem grei. Nesta história há oportunismo e descaramento. Nesta história não há honra, não há princípios, nem há verticalidade. Nesta história desce-se ao mais baixo nível da degradação humana: esqueleto de gelatina.

 

Era uma vez uma escola que não queria dançar o tango com outra escola. Mas mesmo sem par esta avançou para a dança. Afinal para dançar o tango já não são precisos dois. Este fenómeno aconteceu na republicana e socialista vila de Alenquer, mas podia ter acontecido noutro sítio qualquer, porque esta é uma verdadeira originalidade tuga.

 Às vezes interrogo-me se valeu a pena tanto sangue derramado, tanto suor perdido, tantas lágrimas desperdiças para fazer uma nação valente. Às vezes duvido que exista um nobre povo. A minha esperança é que estes maus exemplos sejam a excepção e não a regra.

 

MG

 

PS Aos encarregados de educação, aos alunos da ESDG pede-se que estejam alerta. Não deixem degradar uma escola de qualidade.

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logo.gifAcabamos de receber, do Gabinete de Apoio à Presidência, da Câmara Municipal de Arganil, um comunicado/esclarecimento sobre a Reordenação da Rede Escolar‏ com o seguinte teor:

 

arganil.jpg

Aqui transcrevo, com muito gosto, a posição da Câmara Municipal de Arganil sobre os Mega-Agrupamentos, publicada no Diário Digital Rostos:

 

Na sequência de notícias vindas a público sobre a posição desta Câmara Municipal relativas à reordenação da rede escolar, entendemos:
1. Desmentir categoricamente o seu teor e reafirmar a firme oposição do Executivo Camarário ao processo de criação dos Mega-Agrupamentos e de eventual encerramento de Escolas no Concelho;
2. Esclarecer que existe uma posição maioritária expressa no seio da Câmara e Assembleia Municipal, que já foi bem evidenciada quer nos Conselhos Gerais dos Agrupamentos de Escolas de Arganil, Côja e da Escola Secundária, bem como junto da Direcção Regional de Educação do Centro;
3. Lamentar a forma como tem decorrido todo o processo, sem os necessários e sensatos mecanismos de consulta, particularmente, aos principais parceiros da Escola: Autarquia, Pais e Encarregados de Educação, Professores, Pessoal Docente, representantes da Comunidade e, até, os Orgãos de Gestão dos próprios Agrupamentos;
Em suma, esta Câmara Municipal não deixará de assumir sempre a sua posição, com a clareza e a transparência que são exigíveis a quem tem a missão de defender intransigentemente os interesses do Concelho.

O Presidente da Câmara

Ricardo Pereira Alves

 

Esta posição contra a mega-trapalhada inventada pelo governo socialista, que ajudei a eleger, traduz  e simboliza a vontade da maioria das Escolas e de Assembleias Municipais, que por esse pais se estão a opor a uma decisão pedagogicamente errada, do inexistente Ministério da (Des)Educação. A criação de Mega Agrupamentos sem qualquer critério, racionalmente, válido contradiz o mais elementar princípio do que deve ser um sistema de ensino. Transforma as escolas em mega depósitos de jovens, instala a confusão, potencia a indisciplina, hipoteca as já degradadas aprendizagens. Não serve os alunos, principal objectivo de uma escola, complica o trabalho dos professores, destrói o que resta de um ensino qualificador e produtor de mais-valias culturais. Este crime contra os jovens portugueses está ainda por cima a ser perpetrado num alarve conluio de ilegalidades. Não foram ouvidos os interessados. Fazem-se nomeações arbitrárias e por telefone. Destituem-se  Direcções eleitas, sem apoio em qualquer suporte legal. É o regresso do PREC , no pior sentido. Adivinha-se um verão quente.Era bom se queimasse este (des)governo

MG

ps. E isto tudo para quê? Para poupar uns míseros tostões, à custa da qualificação do país. Entretanto, não se corta um centavo nos serviços inúteis que continuam a gastar à tripa forra. 

 

 

O Ministério da Deseducação vai de mal a pior. Depois de uma gestão controversa que fez dos professores o inimigo público, vem outra ainda mais obnóxia. Sem ter apresentado uma única ideia válida para melhorar o ensino e as aprendizagens, inventou uma coisa que se chama mega agrupamentos: em que consiste tal genialidade ? Em juntar escolas sem qualquer critério pedagógico válido e sem qualquer objectivo racionalmente entendível. Com este aberrante junção imposta pela tutela, há escolas que passam a ter a hilariante quantidade de mais de dois milhares de alunos. Quem acha que isto melhora a qualidade do ensino em Portugal ou saiu de um manicómio ou está à espera de vaga para lá entrar.

 

Mas para além disto, este governo e os seus comissários políticos encontraram uma forma sui-generis de governar, inédito em democracias avançadas. Consiste em enviar ordens para as escolas por telefone. Deve ser uma variante avançada do simplex socratino, apenas com paralelo nas práticas talibãs quando desgovernavam o Afeganistão.

 

Neste insólito processo não foi publicada qualquer legislação organizadora,não foi feita qualquer planificação, não foram ouvidas as escolas, não foram estudadas as suas especificidades e idiossincrasias, não foram previstas eventuais consequências. É uma aberrante imposição ditatorial feita à margem das leis da República,  desrespeitando as assembleias de escolas e interrompendo de forma ilegal e imoral os mandatos dos directores democraticamente eleitos.É uma nova versão do Estado de Direito, em que se governa sem lei, de forma sub-reptícia e esconsa, impondo a autoridade do quero posso e mando à margem de toda a legalidade democrática.

 

Muitas escolas estão de uma forma corajosa e frontal a resistir a este assalto à mão armada. No entanto há outras que estão a ceder à pressão , aceitando esta arbitrariedade contra o a escola pública e contra o interesse dos alunos. Cabe aos pais resistir, cabe ao país defender o Estado de Direito.

 

MG

08 Jul, 2010

Cavalo de Troia

EM  karllacarolline.blogspot.com/2009/09

 

Na vida como na política o mais fácil é o talvez. Com o talvez nunca nos comprometemos. Mas há situações em que é preciso ser-se afirmativo, tomar posições claras e assumi-las. Dizer ao mesmo tempo uma coisa e o seu contrário, pode ser cómodo mas não é leal.

 

No caso da  proposta irrecusável da telefónica à PT a posição do PSD é o exemplo claro desta sinuosidade que embala a nossa política. Diz este partido o "negócio é mau, mas não se deve usar a golden share". Mas senão se pode usar, mesmo quando o negócio mau, para que serve?  Um partido responsável e com vocação de poder não pode navegar em águas turvas. " Ou sim ou sopas" diz a propósito o primeiro-ministro em funções. Sim e sopas diz o Primeiro-ministro em tirocínio e para alguns já antecipadamente eleito. Não se pode ser ao mesmo tempo grego e troiano. Não se pode ao mesmo tempo estar dentro e fora do cavalo de Troia, nem quando se possui o dom da ubiquidade.

 

MG  

04 Jul, 2010

Verticalidade

[evolucao-homem.jpg]

Não é nenhuma novidade que em Portugal há gente que anda sempre de cócoras. Estiveram sempre de cócoras perante a Espanha durante o difícil processo formativo da Nação portuguesa Vimo-los de cócoras em Aljubarrota. Vimo-los rastejar em 1580.

Não me causa nenhuma admiração que estejam de cócoras no caso da compra da Vivo pela Telefónica. Houve alguns que mesmo de cócoras ainda fizeram um esforço para se erguer da poeira do chão, a fim de criticar o uso da golden share e aplaudir os que por esse mundo fora acusaram Portugal de nacionalismo e de colonialismo. Tais portugueses(?) alegam  que o Governo Português não respeita o livre funcionamento dos mercados. E a telefónica respeita a PT, especialmente tendo em consideração que foi esta que a convidou para a parceria na Vivo? O capitalismo justifica tudo? No capitalismo não há regras, não há respeito, não há honra, não há coluna vertebral?

 

Os portugueses (?) que rejubilam com esta safadeza não sabem que a PT dá trabalho a centenas de Portugueses e cria mais valias para Portugal e para o erário público do país? Não sei como vai acabar esta guerra entre os dois irmãos(?) ibéricos, não sei quem vai ganhar esta luta de David contra Golias. Sei que a história nos mostra que muitas vezes o pequeno David conseguiu vencer o poderoso Golias. Se isso acontecer  mais uma vez se prova que só se é derrotado que desiste de lutar. De pé e de cabeça levantada. 

 

MG 

 

Em Aljubarrota a proporção  era de um para dois. D. Nuno Alvares Pereira, aplicou a táctica do quadrado que tinha aprendido com os ingleses. fez-lhe umas alterações de acordo com o local e as circunstâncias. Colocou os seus homens entre dois rios, onde era preciso chegar po uma passagem estreita e minada. a cavalaria castelhana que vinha em louca cavalgada começou a a tropela~-se a si propria quando o terreno s de repente se estreitou, Depois começaram a cair que nem tordos nas chamadas covas de lobo. Os que entraram dentro do quadrado nem perceberam o que lhes estava a acontecer. De imediato começou a desorientação e a debandada. Então D. Nuno mandou as suas escassas tropas atacar os aparvalhados castelhanos e dar-lhe a estocada final.

 

Desta vez a batalha foi futebolística e teve como palco a Cidade do Cabo.O Comandante Queiroz mais conhecedor de história, do que de futebol resolveu aplicar a táctica de Aljubarrota. Colocou o seus(?) homens  dentro de uma grande área e disse-lhes. É proibido sair desse rectângulo. Esperem os espanhóis, aprisionem-nos e quando estiverem bem aprisionados não os deixem fugir. Mas virou-se o feitiço contra o feiticeiro. Os de Castela e da Catalunha é que enredaram os nossos no seu próprio labirinto, de onde só saíram para tomar um reconfortante banho. Porque falhou esta estratégia vitoriosa em Aljubarrota? Só encontro uma explicação. A diferença de QI entre os respectivos comandantes.

MG

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