Intolerância e obscurantismo
Em 31 de Maio de 1492, sua majestade os Reis Católicos, decretaram a expulsão dos judeus do reino de Castela.Reinava em Portugal El-rei D. João II. cognonimado com toda a justiça, como Príncipe Perfeito . De facto, era bem maior do que o pequeno país periférico que tinha que governar. E tal maneira o era que procurou construí-lo à medida do seu sonho e da sua grandeza. Com a expansão das fronteiras terrestres definidas e limitadas, coube-lhe a genialidade de estender as fronteiras para além-mar e criar uma nação com territórios na Ásia n a África e na América. Que outros não tenham sabido potenciar este legado já não é culpa sua. E naquele tempo tal e qual como hoje já havia as mesmas cassandras da pequenez e da mediocridade. Só que hoje, graças às novas formas de comunicação destilam a sua peçonha como uma praga de gafanhotos em tempos de catástrofe.
Voltando à expulsão dos judeus, D. João II deu, mais uma vez, mostras de uma grande lucidez e abriu-lhes de par em par as portas do reino. Vagas de judeus entraram em Portugal, para trouxeram as suas riquezas a sua inteligência. O rei teve a clara noção que este importante grupo era fundamental para a construção da grande nação multirracial que pretendia construir. Pena foi que o seu sucessor D. Manuel, pressionado por poderosas forças externas, os tenha expulso do país ou obrigado à conversão forçada. Muitos foram oa que saíram , levando as suas valências para outras paragens, mais à norte, desbaratando assim um valioso capital.