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Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Nação valente, ao sul

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24 Out, 2012

Gente pequena

Sempre disse e continuo a  dizer, Portugal não é um país pequeno. Para o constatar basta seguir a sua história. A grande prova da grandeza da alma e da vontade portuguesa está na sua capacidade de resistência a diversas adversidades: resistiu à anexação centrifuga de Castela, resistiu à insuficiência de recursos projectando-se para horizontes desconhecidos e instalando-se desde o Atlântico até ao Indico; geriu um império com ramificações em todos os continentes; desfrutou de riquezas que nem sempre soube preservar. No dealbar do império deixou países que continuam as raízes da lusitanidade. Fundou a pátria da língua portuguesa com mais de cinco milhões de falantes. Não há na Europa outro país com tal currículo. Não fora a gesta portuguesa, o espaço europeu não teria atingido o patamar de excelência e de poder que atingiu no mundo.

Sempre disse e continuo a dizer, o problema de Portugal não é de pequenez, é de algumas vezes ter sido dirigido por gente pequena. Estamos a passar por um desses períodos. A gente que agora nos governa, não tem rasgo, nem inteligência, nem competência. No fundo é gente que não possui a grandeza que Portugal precisa e merece. É gente que está de cócoras perante  a Troika do Norte da Europa (Alemanha, Finlândia, Holanda) que nos tratam com desdém e arrogância. E como diz o ditado "quanto mais nos baixamos mais se vê o rabo".

Como sempre disse e continuo a dizer, Portugal não pode ter medo. Como em Aljubarrota, como em mil e quinhentos, como em mil seiscentos e quarenta, como em mil oitocentos e oito o país tem de reagir, fazer das fraquezas forças, olhar o inimigo (dito mercado financeiro) nos olhos e enfrentá-lo sem receio. E como noutros períodos difíceis contradizer e derrotar os velhos do Restelo. Contudo, precisamos de timoneiros à altura da grandeza portuguesa. Contudo, precisamos de nos libertar desta gente pequena sem alma e sem rumo que por desonestidade e equívoco está ao leme:gente demasiado pequena para uma nação tão grande.

 

MG

  

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