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Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Chamava-se nininho

Fazia-se de anjinho

E roubava (roubava)

Roubava o que queria

E ainda  sorria

E eu deixava (deixava)

 

E desde então se lembro o seu roubar

É só para avisar

Que nunca tinha havido outro em Portugal

E em vez de protestar

Eu queria acreditar

Que isto podia não acabar mal

 

Batia o coração mais forte que a razão

E eu deixava (deixava)

E via o ladrão

Sacar-me o meu pão

E eu deixava (deixava)

 

E desde então se lembro o que roubou

É só para acordar

De um pesadelo que causa tanta dor

Foi tempo de sofrer

Foi tempo de saber

Toda a crueza que tem um mau estupor

Foi tempo de sofrer

Foi tempo de saber

Que um dia acaba

Mas que enquanto se dormia

Nininho roubava quanto queria

 

E desde então se lembro o seu cantar

É só para lembrar

Os 15 meses do mais vil vilão

Foi tempo de empobrecer

Foi tempo pra esquecer

Que o ladrão passa

Mas a vitima não esquece o alibi

 Nininho a  cantar no Tivoli.

 

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