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Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

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21 Set, 2011

Cinema

 

Sempre vi o cinema como uma arte de entretenimento com capacidade para fazer pensar e sentir. Como noutras formas  expressão artística a sua mensagem para ser entendida tem de se adequar à situação dos receptores. Cumpre o seu papel quando assume a dimensão de nos emocionar e/ou fazer rir .O cinema como exercício mais ou menos exotérico de intelectuais, pode ter a sua validade, mas é visto pelo espectador-tipo como uma tortura mental.

 

O cinema português dos anos trinta e quarenta impôs-se pela sua simplicidade na abordagem da situações, pela linguagem do cidadão comum, pela especificidade da nossa cultura popular, no fundo  pela identificação com o espectador. Cumpriu a sua função libertadora de um quotidiano amargo.Por isso, teve sucesso nessa época e continua a ter hoje. Pôde ainda contar com um naipe de actores de grande craveira e de realizadores atentos ao pulsar natural da vida. Entre esses profissionais destacou-se Francisco Ribeiro-Ribeirinho faz hoje cem anos que nasceu. Aqui fica a recordação singela de um cinéfilo do cinema evasão, patente neste pequeno vídeo:

 

 

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