Intervalo
O que faz um escrevedor ocasional quando a imaginação anda pelas ruas da amargura? O que faz um pretenso analista do real quando este é cada vez mais irreal? O que faz um observador sem observatório quando nada há para observar? Faz um intervalo e põe uma musiquinha. Uma musiquinha simples, despretensiosa, light, mas envolta num lençol de emoções e condimentada com a ingenuidade do tempo de todas as ilusões. Abram o coração para a Cinderela na bonita voz de Carlos Paião e que dedico a todas as cinderelas deste ou de outros mundos , de agora e sempre, neste Verão tão atípico, nesta absurda conjuntura mundial de refluxo civilizacional. Viva a música!
Ou então,
num outro registo, Carlos Santana que hoje completa 64 anos de idade. Parabéns.
MG