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Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

 

Às vezes escrevem cartas. Escrevia-as soror Mariana. Escreveu-as Maria Velho da Costa, com outras duas Marias. A carta é uma forma de comunicação um pouco em desuso, mas foi durante o século XX o elo de ligação privilegiado entre as pessoas que precisavam de se manter em contacto. Nas cartas se expressavam emoções, se combinavam casamentos, se anunciavam nascimentos, se descreviam desgostos e desilusões, se faziam negócios, se lamentavam partidas (com tarjas pretas), se preparavam visitas, se confirmavam regressos "adeus até ao meu regresso".

 

Hoje, no tempo da mediatização, a carta voltou à ribalta. E a quem devemos este ressurgir da prática epistolar. Nem mais, nem menos, quem diria(?), que ao PSD. Ele são cartas para o governo, ele são cartas para a troiKa. Consta que para o governo foram cinco e sempre com a mesma lengalenga: qual a situação das contas públicas? E depois de , segundo dizem, não terem recebido resposta conveniente já se preparam para escrever uma carta de compromisso para com a troika. Compromisso? O PSD  parece andar a oferecer-se em casamento à moda antiga.  E outra coisa  seria de esperar de um homem do passado como Catroga? Mas olhe, porque não segue antes o ditado "não escreva vá"  e  porque não se inspira nesta canção de Sérgio Godinho e Viriato Cruz?

 

 

MG