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O Parlamento, com a conivência da Presidência da República, atirou o país para os braços da especulação. Os partidos parlamentares foram lestos em derrubar o governo em funções, numa altura em que este, pressionado pelas instâncias europeias, tinha encontrado uma solução dificil para financiar a economia portuguesa, no contexto da UE.

Compreendo a pressa da direita em chegar "ao pote" embora com altos custos para o país. Já não compreendo tão bem os partidos que se sentam na extrema esquerda do Parlamento. Não vejo que o seu eleitorado seja beneficiado com a tomada do poder pela direita, nem vejo em termos de eventual atitude patriótica, qualquer vantagem para o país. Ficando sem margem de manobra o governo vai ter de aceitar condições mais gravosas que aquelas que foram recusadas.

Provou-se mais uma vez que esta esquerda é uma inutilidade, mais, provou-se que esta esquerda é um empecilho. Não faz, porque não sabe, não deixa fazer porque não. As suas soluções são gastar, distribuir, dar, como os recursos fossem um pote sem fundo e como se o país vivesse num mundo virtual, ou seja como se a vida se passasse num jogo de Playstation. E nem sequer são já portadores de utopias, porque o seu discurso entronca nas velhas e ultrapassadas teorias do comunismo do século passado. Quando é que este esquerdismo deixa de brincar aos políticos e se torna adulto e responsável.

MG     

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