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Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

 

 

Define-se país como um território social, política e geograficamente delimitado, habitado por uma população com cultura comum e associado a um Governo. O deputado do PSD Luís Montenegro disse numa entrevista ao Jornal Expresso, que a vida das pessoas não está melhor mas a vida do país está muito melhor. Ao fazer uma distinção entre população e país cria o conceito de um país sem população. A ser assim, Portugal tem apenas um território  e um Governo. E não se conseguindo encontrar uma melhoria em relação ao território, que mantêm as suas características naturais, o que resta? É fácil concluir que o que sobra é o Governo cuja vida está muito melhor. E sendo o Governo composto por políticos profissionais do PSD e do CDS compreende-se, em substância, quem beneficia das melhorias.

Afinal não se identificando os portugueses à nação portuguesa, senão teriam de comungar da sua situação fosse ela boa ou má, qual o seu papel como  habitantes de um território que se chama Portugal? Aí está uma equação difícil de resolver ou uma autêntica quadratura do ciclo. No limite serão uma espécie de zombies apátridas cuja existência se justifica para garantir que haja um Governo. Nesta perspectiva, pouco interessa se a sua vida melhora ou não. Nesta perspectiva cumprem a sua função de sub-espécie ao serviço de um país que se limita a ser um território com o seu Governo. O cidadão de pleno direito, Luís Montenegro, sem saber como, fugiu-lhe a boca para a verdade.

 

MG    

 

 

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