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Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

10 Mai, 2016

Baile

No tempo em que o engate fazia parte do meu quotidiano, fui convidado por companheiros de “route” para um baile particular, numa espécie de salão de bombeiros. O intuito era reunir malta jovem vinda de distantes regiões do país e que vivia numa zona da cidade grande, para tirar, num corpo a corpo ritmado, um sarro com umas macacas, expressão usada por um amigo meu,o Joaquim, creio que com sentido carinhoso. Na hora marcada compareci com a minha turma para dar o anunciado pé de (...)
Imagem net   O futebol monopoliza as atenções. Nos grandes meios de comunicação social a antena está ocupada com o mundial. São horas e horas de jogos, análises, debates, previsões. Um enjoo mesmo para quem gosta de futebol como é o meu caso. Dizem que é do que o povo gosta. É verdade. Há anos que o povo gosta de pão e circo. Mesmo que haja mais circo que pão. Para os governantes é uma benção. Pena não haver mundial o ano todo. Era uma constante manipulação. Está nos (...)
23 Set, 2011

Saudade

  Em 23 de Setembro de 1973, morre Pablo Neruda poeta, diplomata , político com intervenção cívica por uma sociedade mais justa. Diz-se que morreu de tristeza por não resistir ao fim da primavera democrática e socialista do seu país, esmagada pelas botas cardadas da bestialidade e de um ditador sem nome que se perderá na poeira da história. Mas Neruda ficará vivo para sempre na saudade da sua poesia.   Saudade   Saudade - O que será... não sei... procurei sabê-lo em (...)
28 Jun, 2011

Rua da Saudade

  Tanto tempo e tempo nenhum. Ary dos Santos 25 anos depois tem a mesma juventude, a mesma irreverência, a mesma  actualidade. Quem tem  o dom de dançar com as palavras todas as danças, de olhar o mundo com sensibilidade e bom gosto, não nasce, nem morre. É imortal, mesmo quando habita na Rua da Saudade:       
15 Fev, 2011

O dia seguinte

luso-poemas.net   Passou a obrigação de namorar. Hoje podemos voltar à  liberdade de o fazer, se pudermos, quisermos ou estivermos para aí virados. Seja como for e se alguma saudade apertar "encosta a tua cabecinha a um ombro e Chora"  (ou não), como sugere esta canção sertaneja.   MG       
25 Jan, 2011

Rua da Saudade

  Alice   O ano de 1975 foi a mãe (ou o pai ) de todas as emoções: revolução, liberdade, democracia, discussão, convívio, utopia. Vivia-se em constante turbulência, uma espécie de Maio de 68 retardado. Todas as ilusões, todas as utopias estavam em aberto.   Frequentava o ensino nocturno num colégio privado. Todos os que lá estávamos queríamos aprender mais. Discutíamos entre nós e com os professores a situação política. Estudava numa turma de preparação para o exame (...)
05 Dez, 2010

Inocência

Para todos os aniversariantes de hoje e de todos os dias. Para todos os que tiveram ou não tiveram festas  de anos. Para todos os que foram crianças e que já não sendo, ainda o são, aqui deixo esta reflexão sobre a idade da inocência na pena de Álvaro de Campos ( Fernando Pessoa).     Aniversário Fernando Pessoa (Álvaro de Campos) [473] No TEMPO em que festejavam o dia dos meus anos, Eu era feliz e ninguém estava morto. Na casa antiga, até eu fazer anos era uma (...)
03 Out, 2010

Lisboa menina

  Lisboa é barco, é batel, cidade de sombra e luz; é água, Babel, adaga, espada e cruz   Lisboa é guerra , é vingança, amor,ódio e traição; é justiça e esperança, 1383,  justiça e revolução   Lisboa é sol, é pimenta, caravela sem idade; é vela,mar, tormenta, poesia,  sonho e realidade   Lisboa é ouro é Brasil passarola intemporal; é acúcar e anil, cheiro, pregão,  luz e cal   Lisboa é grito, tristeza, fado menor e vadio; é (...)
27 Ago, 2010

Coimbra forever

Ontem estive mais uma vez em Coimbra. Visitar esta bonita cidade enamorada eterna do velho novo Mondego, genuinamente português, é  um enorme prazer. Coimbra é única nas suas singularidades. Na sua Universidade centenária, no inspirador penedo da saudade, nas suas tricanas de sempre, na sua música tradicional...  Coimbra é uma nação, um microcosmos nacional,  local de encontro do Portugal de ontem e de hoje .Quando deixo Coimbra  conto os dias para voltar. E volto com (...)
21 Jul, 2010

Coimbra II

  Coimbra é uma lição De sonho e tradição O lente é uma canção E a lua a faculdade O livro é uma mulher Só passa quem souber E aprende-se a dizer Saudade   Coimbra está distante fisicamente, mas sempre presente como impressão que me enebria os sentidos e purifica o espírito. Na minha última visita a esta inspiradora cidade, reavivaram-se memórias sobre o tempo mítico de quinhentos, que inspirava Luís Vaz de Camões. Dos seus poemas nutro especial carinho por (...)