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Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

23 Fev, 2017

Eles comem tudo

Passaram trinta anos que o cantor morreu. A sua obra fica. A sua vida é um exemplo de cidadania, ao serviço do seu país. Com a música como veículo, passou a sua mensagem, com desprendimento e entrega na defesa dos mais desfavorecidos. A denúncia da exploração esteve sempre presente nas suas canções. Sintonia entre o texto e a melodia.Eles comem tudo, os vampiros. Passaram trinta anos e os vampiros estão ainda mais activos. A exploração do trabalho perdeu toda a vergonha. (...)
Giuseppe Fortunino Francesco Verdi (Roncole, nasceu em 10 de outubro de 1813 e faleceu em  27 de janeiro de 1901. Foi um simbolo do nacionalismo na Itália e grande compositor de óperas  no período romântico italiano. Deixou de viver fisicamente há 116 anos, mas continua a viver na sua música. As suas obras continuam presentes nos teatros de ópera. Alguns dos seus tema transcendem o mundo da música clássica e estão enraizados na cultura popular. Aqui recordamos o Coro dos (...)
07 Fev, 2016

Entrudo

  Ó entrudo Ó entrudo Ó entrudo chocalheiro Que não deixas assentar as mocinhas ao solheiro     No tempo em que o Entrudo era Entrudo e não Carnaval. No tempo em que o Entrudo era uma festa popular espontânea. No tempo em que esta festividade não tinha sido apropriada pela sociedade de consumo como mais uma forma de realizar mais valias, havia o Entrudo chocalheiro, expresso nesta canção da Beira Baixa e na voz do Zeca Afonso.    
19 Dez, 2015

Rien de rien

Se não tivesse dado a alma ao Criador, Edith Piaf, comemoraria hoje cem anos. Mas partiu há muito, desta vida descontente. Em relação à esperança de vida, teve uma passagem breve por este mundo. Breve mas intensa, como uma borboleta com a sua paleta de cores. Cantou e encantou. Uma voz única que se libertou para sempre da lei da morte. Partiu mas a sua música perdura e perdurará. Viveu uma vida de sucessos, de angústias, de desespero, de tragédia. Sempre no limite. Rien de rien. Rien de rien…Il ne se passe jamais rien pour moiJe me demande pourquoi!Rien! Rien! Rien!Il ne se passe jamais rien!...
16 Mai, 2015

Teresa Torga

Teresa Torga, Teresa Torga artista do musicall e para pagar as contas punha música dançante já depois do pôr do sol Faltam-lhe as tábuas do palco a sua felicidade fez o seu próprio teatro n`avenida da cidade onde dançava desnuda num corpo já sem idade e quando uma kodac ia imortalizá-la os guardiões da moral começam logo a tapá-la coartam a liberdade à vontade de Capela mas a cena ganha vida em notícia de jornal sem imagem da donzela onde não fica perdida porq (...)
17 Jan, 2015

Efeméride do dia

 Em 17 de janeiro de 1969, os Beatles lançam Yellow Submarine. Poucas músicas deste disco são inéditas. O trabalho contém faixas, que em sua maioria, são músicas orquestradas e compostas por George Martin. Os tempos mudaram. Os submarinos não são de música mas de corrupção. A solidariedade europeia deu lugar à xenofobia. A Europa dos povos foi substituída pela Europa dos interesses. Quem diria! Em 17 de Janeiro de 2015, apetece regressar ao passado neste submarino de (...)
De que valem as asneiras Com que nos está a brindar Se você não sai daqui E temos que o aturar   Só vejo você no meu horizonte Por mais que você para mim não conte Eu quero que você, me esqueça neste inverno E que vá com a sua turma pro inferno   Que me interessa que haja escola Pra me fazer doutor Se entro na sala E não vejo lá professor   Para onde quer que vá, vejo tudo triste E isso acontece, porque você existe Eu quero que voçê baze neste inverno E (...)
17 Out, 2014

A tourada continua

Não importa sol ou sombra camarotes ou barreiras toureamos ombro a ombro as feras   Ary  dos Santos     Fomos levados ao engano por capote de um cigano com promessas do camano beras   Entram moços jotas e comentadores de falinhas mansas entram verborreias de falsos doutores de rotundas panças entram peões de mentiras e rumores cuja profissão se lança   Com verónicas de medo para nos empobrecer puseram este país a morrer   Temos que enfrentar o bicho (...)