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Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Romeu contrata uma profissional do sexo para o iniciar sexualmente. O inspector Shakespeare aproveita para lhe montar uma armadilha. Vai enviar-lhe a agente Julieta no papel de prostituta.   Epílogo   Shakespeare resume o plano que Julieta tem de executar: às vinte e três horas apresenta-se como a prostituta contratada. Diz a senha combinada. Vou colocar-lhe uma discreta pulseira com um transmissor para nos contactar. Estamos no lado de fora. Reproduzimos a chave do apartamento e (...)
  Romeu e Julieta-happy end V   No episódio anterior Romeu foi denunciado à polícia por um mirone que o acusou de cometer um crime. Foi visitado pelo inspector Shakespeare no seu apartamento mas não foram encontrados vestígios.       Romeu reconheceu que o plano A tinha falhado. Na manga esperava o plano B. Tinha chegado a hora de o executar. Eram 21 horas quando entrou bar Flórida pela primeira vez. Nunca tinha estado num local de venda de sexo. Na semi-obscuridades da (...)
Romeu procura encontrar uma companheira. Depois de referenciada sente dificuldades na abordagem. Resolve  consultar cartomantes e astrólogos. Estes dão-lhe a receita para conquistar a sua amada: tem de ser afirmativo e proficiente sobretudo no sexo. Decide começar a sua aprendizagem com uma boneca insuflável...      O T0 da periferia possuía uma sala com kitchenete. Uma porta janela sem cortinados dava acesso a uma pequena varanda. Romeu  subiu em passo apressado os dois (...)
II-continuação   No episódio anterior Romeu vive o dilema de lhe faltar uma cara metade. Desesperado resolve consultar uma cartomante que lhe traça um destino radioso e lhe dá alguns conselhos. Não fica totalmente esclarecido e resolve consultar um astrólogo.   Salte-lhe para cima    Uma menina, mesmo menina, de longas e bem torneadas pernas, descobertas por uma espécie de saia que mal lhe cobria as generosas nádegas abriu-lhe a porta e recebeu-o com um sorriso carnudo (...)
  I A ocasião faz o ladrão Romeu da Maia dirigia com eficiência a loja de eletrodomésticos, propriedade da família. Fruto proibido de uma relação contrariada da mãe, Eduarda da Maia, na juventude, nunca conhecera o pai biológico. O seu verdadeiro pai, que o educou e lhe abriu as portas da vida foi o marido da sua mãe, um empresário ligado ao grande comércio. Depois de ter regressado da guerra colonial onde se destacou como oficial miliciano, Romeu foi viver sozinho para um (...)
23 Mar, 2016

O morto-vivo

A trágica notícia chegou em carta manuscrita no correio da manhã. Clotilde Cavaco abriu o envelope surpresa, tirou a folha de linhas e começou a ler. De repente mudou de cor. Do rosado ao branco passando pelo roxo o seu rosto gastou todas as cores do arco-íris. As pernas recusaram-se a segurar o corpo em abalo sísmico. Espalhou-se pelo chão como um baralho de cartas em mão de batoteiro. Aparecido Cavaco o irmão caçula saiu detrás do balcão onde pesava uma barra de sabão (...)
  No dia em que o iam enxovalhar Donjoão Estevens levantou-se como sempre às seis da manhã, vestiu a sua farda de caqui de cabo dos cantoneiros e dirigiu-se à cozinha onde a sua fiel mulher Perpétua já lhe preparara um quente café de cevada, a que sempre juntava umas sopas de pão trigo. Acabada esta frugal refeição matinal, Donjoão verificou o estado da sua bicicleta. Despediu-se da mulher com um até logo sussurrado para não acordar os filhos que ainda dormiam o sono dos (...)
Ó Miguel,   Travei o passo, mas continuei a avançar. Afinal há mais marias no mundo. Aquele chamamento não devia ser para a minha pessoa. Nem estava muito interessado que fosse, pois quando alguém me aborda é para me pedir algo, ou vender alguma tralha.   -Miguel Vasconcelos,   Hesitei. Diacho, se calhar sou eu o visado. Desde que o dito nome é sinónimo de traição tornou-se pouco comum. Continuei a caminhar, mas pelo sim pelo não, fui olhando pelo rabinho do olho. E aí (...)
20 Jun, 2015

São todos iguais

Querida Alzira Precisava de falar contigo em privado Agripina Mal acabei de ler a mensagem sms, não consegui evitar a ideia pouco ortodoxa, que me invadia a mente relacionada com o nome Agripina: “mas o que me quer, desta vez, a cabra gorda”? Que Deus me perdõe por tratar (ou destratar) assim a prima com quem convivia desde a infância. O certo é que parece que nasceu para me ensombrar os dias. Quando nos encontrávamos, a conversa ia sempre dar ao mesmo: sexo e ciúmes. O (...)
E agora José?   Caí de paraquedas naquela turma de preparação para o ensino superior. Nem sabia o que ia lá fazer. Há razões que a razão desconhece. Talvez estivesse ali para preparar as provas de acesso, talvez quisesse ocupar tempo sem ocupação, talvez fosse determinação do destino. Quem sabe? Se calhar, nem Deus .As aulas tinham começado há algum tempo. Os outros alunos já se conheciam, mas eu, que não sou muito ousada, sentia-me um pouco à margem. Era uma espécie (...)