Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

27 Nov, 2015

Fim de citação

Da cabeça do homem criado em Boliqueime nunca me pareceu que brotassem grandes ideias. A cartilha que debita foi-lhe enxertada por pensadores da escola da economia do deve e haver. Por causa de um carro que precisava de fazer a rodagem caiu-nos no prato da sopa à cerca de quarenta anos. Com alguma chico espertice foi ganhando protagonismo e iludindo a ingenuidade dos eleitores. A idade foi-lhe generosa em hipocrisia e madrasta em sabedoria. Disse que tinha todos os cenários (...)
23 Nov, 2015

O engonha birrento

O homem que está em Belém é um verdadeiro engonha. Tudo serve para engonhar a situação política. Foi a visita à Madeira. Foi o beija mão dos convidados escolhidos a dedo, não esquecendo os que não puderam vir, como os Simpsons. E quando se esperava o indigitaçao de Costa, para pôr fim a uma agonia do país há cerca de cinquenta dias, inventou mais um expediente para adiar o que tem que fazer. Dar posse a um governo que tenha condições para governar. Ao governo Passos (...)
O Presidente da República Portuguesa indigitou Pedro Passos Coelho para formar governo. Cumpriu o preceito constitucional, assente na tradição. Nada a assinalar, mesmo tendo em conta que a coligação não conseguiu apoio a nível parlamentar para formar governo. A responsabilidade está agora na mão de todos os deputados eleitos, democraticamente, pelo povo. Feito o acto de indigitação, o senhor Presidente, devia remeter-se ao silêncio para que a democracia pudesse funcionar. (...)
21 Out, 2015

Cavaco, O Manhoso

Se aos presidentes da República fossem atribuídos cognomes como aos reis, o Presidente que veio de Boliqueime ficava-lhe bem oepíteto de O Manhoso. Toda a sua Presidência assentou na manha provinciana e paroquial. Até ao final do primeiro mandato usou a conciliação com Sócrates como objectivo fundamental. A bem da nação. No discurso da reeleição abriu a guerra com o governo do PS, com o objectivo claro de o derrubar. A bem da direita.  O chamado PEC IV foi a oportunidade de (...)
Sua excelência o senhor Presidente da República tem formação em economia. Espera-se que saiba lidar com os números. E sabe! Provou-o hoje. Sobre a eventual saída da Grécia do euro, chegou a uma conclusão incontestável: "se a Grécia sair eram dezanove e ficam dezoito". De facto, os números não mentem na sua crueza. Se para sua excelência o senhor Presidente, a realidade se resume à formulação apresentada, começo a interrogar-me se vive neste mundo ou num mundo paralelo. 
17 Jun, 2015

Ego inchado

Cada um incha à sua maneira. Uns incham pelos ouvidos, outras por força da natureza. O homem que chegou à Presidência da República graças a uma série de circunstâncias excepcionais, incha pelo ego. Palavras suas. Mas pasme-se, não inchou pela sua imparcialidade, nem pela sua competência, nem sequer pela sua integridade. Inchou com quatro maiorias e por aí se ficou. Palavras ditas. A sua Presidência ficará como a pior da do período democrático. Um vazio de ideias. Uma mão (...)
14 Jun, 2015

Todos sabemos

Todos sabemos que o Presidente da República é apenas presidente dos seus correligionários partidárias. Só não sabe quem não quer saber. Todos sabemos que é o abono de família deste governo. Todos sabemos que de uma forma mais ou menos descarada, faz campanha eleitoral a seu favor. Todos sabemos que acusou o governo anterior de exigir demasiados sacrifícios. Todos sabemos que os redobrados sacrifícios impostos nesta legislatura não são demasiados. Antes pelo contrário, são (...)
10 Jun, 2015

O alfa e o ómega

No princípio era o caos, quero dizer a bancarrota. No fim era o paraíso, dito de outro modo a prosperidade. Entre o início e o fim era o nada absoluto. Logo nenhum pecado. A passagem do caos à ordem foi instantânea, como o pudim assim chamado. Não houve recessão, nem perda do poder de compra, nem baixa de salários. nem aumento de impostos, nem desemprego, nem dívida, nem empobrecimento, nem drama, sacrifício. Podíamos levar a ladainha até ao infinito que não encontrávamos uma (...)
É um dó  de alma ver o Presidente da maioria de direita, dito da República, a arrastar-se, perdido num labirinto que ele próprio inventou. Sem jeito nem capacidade para subtilezas depressa mostrou ao que ia. Correr com os socialistas e escancarar a porta ao partido da sua gente. Colocados no poder, em má hora, os homens do Presidente, arregaçaram as manguinhas e começaram as malfeitorias. Sentindo as costas quentes, isto é bem protegidas, começaram a vender o país a pataco. (...)
A perfeição não existe. É uma evidência e é uma fatalidade. A imperfeição está na génese da criação. Se o Criador criou o homem à sua imagem e semelhança e este é imperfeito, também o Criador o será. Para mais são conhecidas as constantes correcções ao projecto inicial. O reconhecimento pelo senhor Coelho da relatividade da perfeição, não passa de um exercício de retórica. É uma verdade "lapallissiana". Não ser perfeito é uma condição humana que não pode (...)