"Nem a simpatia nem a notoriedade poupam Assunção ao desgaste da governação. Mal a curta comitiva chega a uma rua pedonal, uma mulher desata aos gritos de “Ladrões!” e “Não andem a enganar as pessoas!”. O clima azeda. As duas candidatas, que noutras circunstâncias tentam ser pedagógicas e explicar as razões dos cortes, viram costas; outros elementos da campanha acusam a mulher de ser “ordinária” e até “socialista”... É um caso extremo. Também há pelo (...)
Andava a ministra Cristas
Em ministerial função
A vender peixe a pataco
Tendo em vista a eleição
Com o irrevogável Portas
Por pomares e albufeiras
A verdade letra morta
Em aldrabices de feira
A sardinha coitadinha
Danada de ser comida
Fez a Cristas ladainha
Pois queria ser protegida
Vai daí a protectora
Feita em deusa do mar
Como musa redentora
Quis os peixinhos mimar
Proibiu a captura
Com muita assertividade
E sem perder a postura
Fez-se dona da verdade
Não (...)
Estou um mar de dúvidas. A culpa é da ministra Assunção Cristas. Ainda, possivelmente, mal refeita dessa nobre missão que é a maternidade, lançou uma medida que não encaixa na máxima bíblica, "crescei e multiplicai-vos", que deu o pontapé da saída para a existência de vida na terra. Trata-se do limite do número de animais domésticos (cães e gatos) por habitação. Quatro. Nem mais nem menos. E porque não sete ou dois, por exemplo. Nem sei em que estudo científico se (...)