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Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

De que valem as asneiras

Com que nos está a brindar

Se você não sai daqui

E temos que o aturar

 

Só vejo você no meu horizonte

Por mais que você para mim não conte

Eu quero que você, me esqueça neste inverno

E que vá com a sua turma pro inferno

 

Que me interessa que haja escola

Pra me fazer doutor

Se entro na sala

E não vejo lá professor

 

Para onde quer que vá, vejo tudo triste

E isso acontece, porque você existe

Eu quero que voçê baze neste inverno

E vá com sua trupe penar para o inferno

 

Não suporto mais a sua incompetência

E há muito que perdi, a minha paciência

Quero que você se mande neste inverno

E vá com sua gente pro inferno

 

Que me interessa que a justiça

Tenha uma ministra loira

E tenha uma assunção crista

A mandar na lavoira

 

Para onde quer que vá, não vejo julgamentos

Só vejo muitos nabos, montados em jumentos

Quero que você emigre neste inverno

E que leve consigo, a tralha pro inferno

 

A sua voz de tenor

A mim pouco me importa

Quero que vá pro inferno

Fazer duo com o portas

 

E quero que você vá de vez pro inferno

E que fique lá num belo sono eterno.

E quero que voçê se aqueça no inferno

e me deixe curtir o verão e o inverno.