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Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

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24 Mai, 2016

A peste amarela

Vestem de amarelo. Seguem o primeiro-ministro nas suas deslocações. Assobiam e protestam. Arvoram-se em defensores do ensino privado, desde que pago pelo Estado Português. Mas que movimento é este que agora dá cor ao cinzentismo das cerimónias oficiais? Quem está atento a telejornais sabe que se trata dos colégios com contrato de associação.

são um minoria no universo do ensino particular e cooperativo, que presta um serviço de complemento do ensino público onde este não existe. De há anos a esta parte a oferta pública alargou-se, mas estas escolas que se habituaram a mamar na teta do erário público entendem que esse contrato assume foros de privilégio. Daí o protesto organizado com recurso aos utentes da sua  comunidade escolar, incluindo crianças inocentes. São uma peste amarela extremamente agressiva e escudada nas forças da direita política que, durante o seu consulado, os beneficiaram em detrimento do ensino público.

Os tempos mudaram. Onde a escola pública está apta a garantir o ensino não se justifica que financie o ensino privado. Estes colégios têm que fazer o desmame e viver por si próprios como a maioria dos que prestam esse serviço. E quem os quiser frequentar tem toda a liberdade para o fazer, desde que assegure o devidos custos. Os portugueses, a grande maioria, que têm os filhos na escola pública não lhes compete pagar a dos que preferem o particular. A peste amarela é uma praga que tem que ser enfrentada com firmeza. Melhorar a escola pública  deve ser a prioridade do Ministério da Educação, aberta a todos, independentemente de cor, de raça e de religião.

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