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Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

colunas.cbn.globoradio.globo.com

 

 

Para usar uma expressão utilizada pelo futebolês a direita, PSD, CDS, está a ser levada ao colo, pela comunicação social, pelos comentadores políticos, pela esquerda de protesto, principalmente pelo BE. Tornou-se um anátema, um "case study" (pelo menos sabem inglês) os socialistas puderem ganhar, dizem dos seus púlpitos os politólogos e os treinadores de bancada. Agora, coisa inédita, até já decidiram em função das sondagens quem é o vencedor. Mais, já traçam cenários de governação mesmo antes das eleições se realizarem.

 

Os eleitores começam a estar baralhados, pois não sabem se vão votar em candidatos ou se vão votar em sondagens. Eu ainda não votei, mas alguém se encarregou de distribuir  o meu voto. Que estranha democracia esta. É uma espécie de democracia(ou será ditadura) mediática, lembrando Citizen Kane ou o Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley. Mais do que ridículo é trágico.

 

MG 

Não contente em vender ilusões aos portugueses, Sócrates também engana os japoneses da Mitsubishi

João Galamba

A Mitsubishi escolheu Portugal para fazer o lançamento europeu da versão comercial do i-MIEV. A marca japonesa procura assim atrair as empresas para a mobilidade eléctrica ao disponibilizar um veículo com 860 litros de capacidade.

02 Jun, 2011

Outras opiniões

 

 

DO BLOGUE DEFENDER O QUADRADO

 

quinta-feira, 2 de Junho de 2011

 

 

Interesses sem educação

 

Os interesses da escola pública, que de público só tem a necessidade dos dinheiros públicos, porque pública é a vergonha deste panfleto e destas atitudes, de privados educadores e públicas atitudes ditatoriais.

 

Esta é uma das razões porque voto no PS.

 

 

 

publicado por Sofia Loureiro dos Santos às 22:17
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02 Jun, 2011

Voto inútil

 

O voto, em democracia, é a arma do povo, diz-se. É uma arma poderosa com influência no progresso ou retrocesso da sociedade. Todos os votos são legítimos, mas nem todos possuem a mesma eficácia. Ou são úteis, no sentido em que contribuem para constituir maiorias que assumam as funções governativas ou são úteis na oposição alternativa às políticas do governo em funções.

 

Quando o voto se dispersa por partidos sem expressão, ou por partidos parlamentares com projectos inexequíveis no contexto das democracias, são votos completamente inúteis. Excepção feita ao partido comunista, guardião de regimes autoritários em vias de extinção e que funciona como uma espécie de igreja, com indefectíveis fiéis, tudo o resto é uma inutilidade. Partidos tipo BE, sem espaço ideológico claro, vivendo num limbo de protesto e de aproveitamento de descontentamentos transitórios, não acrescentam nada de positivo à vida democrática. Nesse sentido, tanto faz terem dez como 5 deputados que apenas servem de claque ao Chefe, na sua sanha protestativa sem consequências.

 

Assim o voto no BE é um voto totalmente inútil. Serve para criar mais uns empregos aos seus boys,  ainda com agravante de procurar fazê-lo à custa do PS, eleito inimigo principal dos "bloquitos". E se dúvidas houvesse sobre a natureza deste partido, bastava este comportamento: pouco lhe interessa que o PSD ganhe as eleições; o que interessa é ter mais uns votos e mais uns deputados para fazer ruído. Se isto é um partido de esquerda eu sou, com o devido respeito, o Einstein. 

 

MG

 

DO BLOGUE DEFENDER O QUADRADO

 

 

campanha do ódio

 

Quase em jeito de balanço desta campanha chego à conclusão que o único motivo que esteve subjacente à convocação de eleições legislativas antecipadas foi não só, nem principalmente, a ambição de poder por parte da direita, mas o afastamento quase compulsivo de José Sócrates.

 

Com disse Manuela Ferreira Leite, Sócrates nem na oposição se deve manter. É preciso exterminá-lo.

 

Um dia há-de ser possível estudar cientificamente este fenómeno sociopolítico. Durante 6 anos Sócrates foi apelidado de tudo o que pior se pode imaginar, acossado e julgado na praça pública por corrupção, não tendo nenhum dos processos provado qualquer actividade ilegal. No meio da tentativa de destruição pessoal do Primeiro-ministro, vasculhou-se milímetro a milímetro a sua vida privada, os seus familiares, conhecidos, amigos e correligionários, encheu-se de lama muita gente, sempre sem se conseguir provar fosse o que fosse.

 

Desde escutas ilegais a fabricação de casos políticos, como o caso das "escutas de Belém", não houve nada a que não se recorresse para derrubar a credibilidade de José Sócrates, para delapidar a confiança nacional e internacional.

 

Já em campanha eleitoral, depois de a precipitação de eleições legislativas inúteis e desnecessárias, a única alternativa que a oposição conhece é a eliminação política de Sócrates. Pelos vistos, foi esta a verdadeira e última razão do chumbo do PEC IV - a total incapacidade dos partidos políticos e o receio das suas lideranças de lutarem e ganharem, na arena política, o protagonismo a José Sócrates. Não é ele que se julga invencível. Foram os outros que, com a sua incompetência e inabilidade o transformaram num adversário que têm medo de não vencer.

 

As pressões das corporações que mantém o Estado refém, continua, numa atmosfera de ódio e intolerância que tem marcado esta campanha.

 

Este fenómeno sociopolítico é estranho e radica em entranhados valores antidemocráticos. Sócrates governou 6 anos por escolha dos cidadãos em eleições livres e justas. As próximas eleições serão o juízo do país à sua actuação e à suas escolhas políticas. Os insultos e a intimidação diária de quem se atreve a dizer que vota PS não decidem quem deve ou não governar.

 

Outro aspecto importante destes últimos anos e desta campanha é a demissão dos jornalistas por uma informação isenta e exigente. Os jornalistas transformaram-se em actores políticos partidários. A informação livre é um dos pilares do regime democrático. Esta informação é tendenciosa, superficial, incompetente, com falta de rigor e sem o mínimo interesse de ser imparcial. Haverá excepções, obviamente, mas o panorama geral é desolador.

 

Enfim, Domingo lá estaremos, para votar.

elcorteingles.pt

 

As criancinhas são a melhor coisa do mundo é uma frase feita e já quase mítica do pós-25 de Abril. Mas as criancinhas só são a melhor coisa do mundo quando crescem como adultos equilibrados, responsáveis, tolerantes, solidários, cultos e esclarecidos. Não é isso que tem estado a acontecer.

 

 

Só acontece qualquer mudança consistente e duradoura da sociedade, quando é acompanhada de uma mudança profunda de mentalidades. Durante o longo período salazarista os portugueses foram condicionados pela propaganda para um estado de pobreza alegre, humildade virtuosa, ignorância endémica, subserviência natural. No pós-25 de Abril, a mentalidade tacanha do Estado Novo, foi substituída pela mentalidade tacanha do igualitarismo básico e pelo novo "riquismo2 popular, pela soberba do rei na barriga , pela sabedoria do chico-espertismo.

 

O 25 de abril falhou na cultura e falhando na cultura destruiu-se num processo autofágico. A educação cometeu erros atrás de erros, numa espiral de eterno retorno. A família, numa interpretação libertina da liberdade, deixou a inocência infantil evoluir ao sabor dos seus impulsos desregrados. A escola demitiu-se de ensinar, esqueceu-se de disciplinar, já não consegue exigir. Acomodou-se ao "facilitismo", deixou-se levar na onda eufórica da inutilidade cultural. Tutelada por analfabetos funcionais em educação real, dirigida por pseudo-democratas do não me chateiem, criou o frankenstein chamado , Cavaco Sócrates Coelho Portas Jerónimo Louçã.

 

Enquanto não se mudar este paradigma do desleixo e da incompetência como modelo de sucesso, não se altera uma vírgula na sociedade da ignorância, do desrespeito, do não reconhecimento das hierarquias do conhecimento, do poder da boçalidade. As criancinhas poderão continuar a ser a melhor coisa do mundo, mas o mundo não deixará de ser uma brincadeira de criancinhas irresponsáveis e oportunistas.

 

MG

 

  PS - EU VOTO CULTURA

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