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Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

soturnaprimavera.blogspot.com

 

São algo sombrios os tempos que correm. Depois de anos de euforia e crença numa sociedade de bem-estar consistente e indestrutível, a descrença começa a campear. Os filhos da sociedade do ter como meta infinita são os primeiros a mostrar a sua indignação pela brecha que começa a abalar o dique da felicidade eterna. O evoluir das sociedades é um permanente processo de fluxos e refluxos. Caíram civilizações quase inexpugnáveis, mas outras se levantaram. Estes tempos de pessimismo não são mais de que uma fase de transição para outro patamar com reflexos mais ou menos dolorosos. E a seguir ao desajuste virá um novo ajuste com a esperança de um novo paraíso terreno.

 

Assim foi, assim é e assim será enquanto o homem procurar construír a felicidade nas coisas materiais. A saída deste ciclo vicioso está fora do paradigma do ter como objectivo primordial. O caminho encontra-se na procura do ser, no despertar da sensibilidade, na simbiose com o eu. O caminhar da humanidade terá menos sobressaltos quando conciliar o ter com o ser. Até lá viajará em círculos concêntricos que a ilusão da tecnologia elegerá como progresso. Mas o verdadeiro progresso continuará arredado da caminhada.

 

MG  

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